9 de ago. de 2017

O tempo veio e levou você, mas a sua camiseta eu não vou devolver.



Posso começar o post com um palavrão?
Caralho!

Eu odeio me sentir insuficiente, eu gostaria de saber o que falta em mim para eu ser suficiente a pessoa x, para a pessoa y. Não que isso seja minha meta de vida: agradar pessoas. Nunca foi. Ou até é, mas em um nível moderado. Tá bom, vai, é bastante. (Aqueles que não se decidem).

Eu amo agradar as pessoas. Eu amo fazer os outros felizes com naturalidade, sem forçar a barra, sem invadir o espaço. Eu me sinto tão bem perto de algumas pessoas, acho que há uma troca de energia maravilhosa. Recentemente eu tive um dia assim, onde tive cercado de pessoas maravilhosas. É, foi tudo ótimo, tirando um detalhe, e esse detalhe me tira do sério há muito tempo, e eu me sinto um bosta por deixar que um detalhe tão pequeno influencie tanto nos meus pensamentos. Engraçado que às vezes eu me sinto com 15 anos quando converso com meus amigos sobre este detalhe.

Eu não sou uma pessoa do perfil batalhador, eu espero muito as coisas caírem no meu colo, mas em matéria de amor, eu sempre tenho que me apaixonar ou simplesmente me interessar por quem não da a mínima pra mim. Eu acho que eu tenho um perfil conquistador mas sem a parte da conquista. Eu me interesso por pessoas que eu tenho que fazer o “joguinho” da sedução, daqueles de mandar Tweet, de curtir foto, de dar amei. Aliás, quando foi que a sociedade inventou o joguinho? Puta coisa chata. As pessoas diretas são muito mais práticas. Sempre que posso sou direto. Já cheguei algumas vezes a chegar e dizer: hey, quero ficar com você. Às vezes tenho sucesso, às vezes não. Às vezes sequer sou respondido. Mas quem nunca levou um fora, não é? Mas de certa forma eu entendo. Eu sei que não sou a pessoa mais bonita do mundo, mas quando há alguma pessoa interessada em mim e ela já chega entregando tudo eu me esquivo, dificilmente me interesso. Isso é um erro meu que preciso trabalhar muito. Meus amigos sempre brigam comigo, que às vezes tem um monte de @ querendo me conhecer e eu aqui na minha, ou e eu aqui querendo quem dá a mínima pra mim.

Nesse final de semana um amigo me disse que não me vê namorando, não me imagina andando de mãos dadas por aí e fazendo juras de amor. Eu disse que esse que é o problema: ninguém me vê namorando e é por isso que eu não namoro com ninguém. Na hora demos risada mas às vezes eu me pergunto de verdade se há algum problema comigo. Já falei inúmeras vezes que eu não saio por aí procurando namorado como se fosse a única coisa que me falta no mundo, mas é inegável que às vezes me sinto um ET por ser um dos únicos amigos que não namora, aliás faz anos que não faço isso. Qual será o meu problema, se é que eu tenho um? Eu não acredito em hora certa, não acredito que eu vou andar na rua, alguém vai se oferecer para amarrar meu sapato e eu vou começar a namorar. Não sei se faz tanto sentido para vocês, mas às vezes os pensamentos tão borbulhando na minha cabeça e eu preciso colocá-los pra fora.

Enfim, esse post não tem nada de importante, eu só queria deixar registrado o quanto me sinto trouxa POR NÃO CONSEGUIR TIRAR A PORRA DO SEU SORRISO DA MINHA CABEÇA e finalmente depois de dias eu me sinto um pouco melhor.

Beijo!

23 de jun. de 2017

''Abro as asas e preparo a alma pra respirar...''

Oi amigos, tudo bem?

Então, aqui tá tudo médio. Eu pensei que junho seria um mês incrível, já que desde o começo do mês passado eu tava cheio de compromisso, mas infelizmente nem só de rolês se vive a vida, mesmo que sejam muitos. 

Esse mês tive muita crise de ansiedade, muito estresse, tive uns pensamentos pesados, mas com o tempo a coisa passa. Eu sei que passa, embora eu seja impaciente, ansioso e afins, uma hora as coisas melhoram. Acredito muito em duas frases: “quando a noite está mais escura, é porque já vai sair o sol”, e, “se ainda não deu certo é porque não chegou no final” (ou algo assim). Minha rede social favorita sempre foi o Twitter (ok, por alguns tempos eu fiquei empatado como snap, mas como ele morreu, o Twitter voltou a liderança), e isso é muito bom pra eu desabafar quando eu tô estressado, pois não gosto de ficar chamando as pessoas pra contar dos meus problemas, não me sinto à vontade e não gosto de incomodar. Algumas vezes eu não falo o motivo da revolta, mas só de poder expressar a minha raiva parece que alivia, é igual quando a gente bate o dedo na quina e parece que a dor só passa depois que a gente grita um “caralho” bem alto. Aliás, há um certo tempo atrás, caralho tava no ranking de palavras que eu mais postava no Twitter. Amém caralho! 

Mas voltando ao assunto do post, semana passada tive uma semana de cão, em um dia acho que bati o recorde do estresse dos meus 25 anos de vida, se juntar a semana eu não sei nem como somatizar tudo isso. Eu sei que tem gente que vai se perguntar “nossa, com o que você se estressa tanto?”, ou vai pensar que estou exagerando, eu sei, eu também pensaria, mas nem tudo é tão fácil e legal como parece. Em poucos dias eu vi a oportunidade da minha vida aparecer, eu tentei agarrar mas infelizmente não tive êxito. Fiquei triste. É chato quando não conseguimos algo e não sabemos onde erramos para ao menos consertarmos. No mesmo dia meu HD externo resolveu se atirar ao chão e se foi, com vários arquivos irrecuperáveis dentro. Fora outros acontecimentos que vocês não são obrigados a saberem das minhas frustrações e momentos de bad.

Onde quero chegar com isso? Que meus dias de calmaria estão chegando. Domingo embarco pra Paris com os melhores amigos (dois dos, né) em busca de muita diversão, muito amor e vontade de viver coisas novas. Muita gente vai se perguntar “como assim, dihzao?”, “como você não contou antes?”, pois é, amigos. Há um certo tempo eu decidi guardar mais as coisas pra mim. Eu sempre tive o hábito de contar tudo da minha vida, e eu não sei até que ponto isso é bom, pois infelizmente não estamos cercados apenas de pessoas boas, tem muita gente que nos deseja o mal, ou que deseja ter o que com muito suor conquistamos com seus respectivos traseiros sentados em frente a um computador. Claro que isso não vale pros meus amigos mais próximos, que a essa altura do campeonato devem estar fudidos de raiva como pude esconder isso por tanto tempo, mas enfim, queria curtir minha ansiedade sozinho, aliás, sozinho não, nós três, todos os dias fazendo contagem regressiva para que o grande dia chegasse. E chegou. Mas não esperem muita coisa, será uma viagem rápida, quando foi planejada eu tinha outros pensamentos para o mês de junho, que infelizmente não aconteceu, mas o momento é de felicidade. Se alguém se perguntou “é por isso que você vive falando que não tem um real?” A resposta é: não. Eu não tenho um real porque mais uma vez não me controlei e gastei mais do que podia, mas é só uma questão de tempo e em breve estamos na pista pra negócio. Ah, nem preciso falar que a cota de presentes já foi preenchida pelos meus pais, então não esperem nada que é pra não ficarem decepcionados (se soou grosseiro, leia novamente em tom humorístico, juro que vai dar outra cara). 

Enfim, como depois da chuva vem o sol, o meu sol chegou e eu tô sem protetor que é pra queimar bem! Espero que quem realmente está do meu lado fique feliz por mim, eu prometo que vou pensar em vocês em todos os momentos, e espero conseguir fazer muito vídeo pro canal. 

Um beijo, amo vocês. <3


20 de jun. de 2017

Quer que eu faça um café?


O café. Já ouvi dizer que ninguém nasce gostando de café, que a gente aprende a tomar quando vira gente grande, ou, que quando a gente passa a gostar de café é um sinal de amadurecimento, não sei por qual motivo, as 02:37 eu parei pra pensar nisso enquanto tento pegar sono. Me deu um estalo e eu percebi que essas ideias podem ser reais. Eu não gostava de café, aliás, eu odiava. Por diversas vezes eu tentei tomar e não consegui, hoje em dia eu adoro. Quando trabalhava tomava todos os dias, às vezes o dia inteiro, um copinho a cada intervalo de tempo de acordo com a necessidade do dia. Onde quero chegar que isso? Que talvez a afirmação do amadurecimento esteja correta.

Não quero pagar de “ah, como eu sou maduro”, até porque estou um pouco longe disso, mas, parei pra pensar que do tempo que passei a gostar de café, aproximadamente 3 anos, muita coisa mudou na minha vida, e sim, eu sinto que amadureci, ou, usando o outro exemplo, virei gente grande. Eu sou a mesma pessoa de sempre, o mesmo menino que adora parques de diversões e ainda é fã da Xuxa aos 25, mas eu sinto que por dentro muita coisa mudou. Coisas perceptíveis aos mais próximos. Tenho um aplicativo onde vejo tudo o que postei nas redes sociais nos últimos 7 anos, é praticamente todos os dias tenho uma prova de como eu nunca mudei, eu só não estou igual.

Há três anos atras eu tinha muita insegurança, eu ainda não tinha certeza do que queria pra vida, hoje eu ainda não tenho uma certeza absoluta (aliás, é difícil ter), mas eu diria que estou meio caminho andado. Eu não tinha certeza se as minhas amizades, se as pessoas mais próximas de mim, estariam comigo depois de tanto tempo, principalmente porque os mais próximos estavam longe de São Paulo. Três anos depois eu vejo que nunca mudou nada, aliás, só fortaleceu. Alguns voltaram, outros também foram pra longe, mas sempre estamos unidos. Se eu puder escolher, tenho certeza que não mudaria nada no que tenho hoje neste quesito, as pessoas que hoje são próximas a mim são maravilhosas, e o grande defeito delas é não terem defeitos (Roxanne vibes).

Voltando ao ponto inicial do nosso assunto, o café, também podemos igualar situações da vida aos tipos de café (não encontrei palavra melhor). Temos os dias azedos, os doces, os frios, os quentes (não me refiro a metereologia, que aliás, por mim poderia ser sempre fria), e esses dias nos ensinam o rumo que devemos tomar em nossas vidas. Há três meses eu dei um grande passo na minha vida, me demiti de uma empresa que por anos me fez muito bem, fez parte e foi a grande responsável pelo meu amadurecimento. Devo muita coisa a ela. Eu entrei sendo um menino bobo e totalmente desestruturado,  saí no auge do stress mas com uma ótima bagagem de experiência e maturidade.
Embora as controvérsias, não desejo o mal a ninguém dali, uma que acredito que quando se deseja o mal, você se cerca de mas energias que voltam pra você, e, porque por anos eu fui feliz naquele lugar e com aquelas pessoas, desejar que tudo aquilo se acabe, por mais que alguns infelizmente mereçam, desejar o mal nunca é a melhor opção. Hoje trabalho em casa, aliás, sempre me via trabalhando de casa, acho um avanço incrível que a “era digital” nos trouxe. Sei que não vou me sustentar pra sempre, e, que preciso crescer, por isso também busco oportunidades presenciais. Pra quem me conhece ou já leu por aqui, sabe que eu odeio rotina, não me imagino trabalhando em escritório pro resto da vida, mas infelizmente perdi o tempo da minha vida no Playcenter ao invés de descobrir isso aos 16 anos quando ainda dava tempo de mudar e decidir o que quero. Aos 25 preciso dançar conforme a música, e, ir no caminho mais convencional ao dinheiro: trabalhando 5 dias por semana em horário comercial, batendo ponto e levando marmita. Se o amadurecimento que eu digo ter tivesse vindo a esta época, com certeza as coisas hoje seriam muito diferentes. Eu sempre disse que queria ter a oportunidade de voltar a faixa dos 16, 18 anos, não mudaria muita coisa, mas direcionaria melhor a área acadêmica e a profissional, que por muitos anos foram empurradas com a barriga.

A convivência é tão natural que eu sei que muitos amigos lerão esse post e vão pensar: “ah, que mentira, ele não mudou nada”, é como quando uma pessoa que vemos todos os dias faz dieta, faz parte da nossa rotina tão naturalmente que não percebemos, mas quando encontramos qualquer um que não vemos há um tempo e que tenha feito a mesma dieta, de cara percebemos as mudanças, é assim que talvez algumas pessoas me percebam. Hoje converso com algumas pessoas que no passado já briguei por besteira, ou que simplesmente não gostava delas por motivos banais, acredito que isso faça parte do amadurecimento.

Bom, já passa das 3:00, amanhã tenho compromissos, por isso preciso dormir. Queria falar muito mais, outras coisas que sinto, abordar outros assuntos, mas o post ficaria muito grande, prometo que volto em breve e concluo meu pensamento. E não se preocupem, o dihzao crianção ainda mora aqui dentro e vai continuar fazendo as piadas sem graça e usando memes para se expressar. Por ora é isso, é, para encerrar, vamos tomar um café? Só marcar que eu vou. ;)




18 de mar. de 2017

Uma história de amor, de aventura e de magia...

Acabo de descobrir que hoje é dia do fã, como tenho alguns minutos de ócio, vou tentar escrever algo que me represente, se você está lendo isso é porque talvez deu certo.

Você provavelmente é fã de alguém, talvez não com a mesma intensidade que eu sou das coisas que eu gosto, mas sem dúvidas admira alguma pessoa, sendo ator, atriz, cantor, cantora, pintor, enfim, de um artista em qualquer vertente da arte. Eu sou muito fã de muita gente, ídolos eu tenho alguns, e eu sei que essa é uma das coisas mais gostosas da vida.

Eu não sou um fã normal, eu sou compulsivo, e tenho a plena consciência disso. Tudo o que sai com a foto de quem eu gosto eu preciso consumir. Na verdade, eu já fui pior com isso. Antigamente eu comprava TODAS as revistas que a Xuxa saia na capa, hoje em dia sou muito mais controlado, prefiro comprar quando as fotos possuem algo de especial ou se a entrevista vale muito a pena.

No meu portfólio tenho milhares de shows, produtos, momentos e alegrias e tristezas. Eu não diria que eu vivo a minha vida em função de outra(s) pessoa(s), aliás eu nem curto quem faz isso, mas diria que meus ídolos fazem parte dela.

Não tem sensação melhor daquela agonia, ansiedade e do turbilhão de emoções que é ver o ídolo pela primeira vez. Eu nem lembro com exatidão como foi ver a Xuxa pela primeira vez, eu só lembro que eu tremia, a mão suava, as horas não passavam, mas depois de muita espera ela apareceu, linda e loira na minha frente. Aquela imagem dela nunca vai se apagar da minha mente, foi um dos momentos mais especiais da minha vida inteira. Já não tive a mesma sorte vendo a Sandy, meu primeiro contato com ela foi de um lugar muito longe na gravação de seu primeiro DVD em carreira solo, porque infelizmente os lugares mais próximos se esgotaram em minutos, mas mesmo sendo longe, não diminuiu minha ansiedade (que quem me conhece sabe que eu tenho problema com isso),  minha bateção de perna e o sofrimento que é esperar o início do show. Aliás, a Sandy até hoje causa isso em mim. TODOS os shows que eu vou eu SOFRO de ansiedade esperando começar, mesmo que eu já tenha visto todas as turnês desde o início da carreira solo, é muita emoção pro meu coração.

Muito melhor que colecionar papéis é colecionar emoções. Eu vibro com cada vitória dos meus artistas, e olha que não são poucos. Costumo dizer que eles são os melhores, mas para um fã, um ídolo sempre é o melhor, né? É igual pais. Pra cada um não existe pais melhores que o seu.

Eu poderia falar horas sobre ser fã, mas encerro por aqui, quem sabe eu volte em vídeo ou em um próximo texto pra contar um pouco mais das experiências e dos sentimentos que eu tenho.

um beijo! =)

12 de jan. de 2017

Ouça o que eu digo: só o que vem do coração faz sentido.

                                                    2016, que ano.

Não serei hipócrita, todos os anos as pessoas imploram para que ‘ele’ acabe logo, a fim de iniciar um ano novo achando que tudo muda, mas não, não muda. Também não tô aqui pra dar lição de moral, vim falar sobre mim, não sobre os outros. Ao meu ver, não muda nada, mas vamo lá.

Esse ano foi incrível. Não sei nem por onde começo. Mudando a tradição dos outros anos, onde fiz imagens para cada mês, agora vou deixar que as palavras mostrem mais o que vivi. Quem me acompanha, sabe que todos os anos eu prometo emagrecer e tirar a carteira de motorista. Pois é. Eu comecei o ano de dieta, com o intuito de fazer uma cirurgia de desvio de septo, amigdalite e outros problemas que eu tenho, mas a missão logo foi abortada, não consegui emagrecer. Na verdade, o ‘não consegui’ pode ser substituído por ‘não me esforcei’. Eu tenho uma preguiça tamanha de fazer qualquer coisa que esteja ligada ao meu bem, eu mesmo me saboto por muitas vezes. Se eu me levasse mais a sério, possivelmente a essa altura teria muito mais coisas do que tenho, mas, por outro lado, eu amo a minha vida, eu amo o jeito que sou, tenho muito medo de arriscar e dar errado. Dar errado não necessariamente significa fracasso, mas na minha mente eu tenho muito medo de errar, qualquer que seja a coisa, eu sempre me imagino virando a maior chacota do mundo. Mas também, e se for? Pra quem viveu a vida inteira sendo chacota dos outros, uma a mais uma a menos tanto faz. Aliás, não to me fazendo de coitadinho, caso estejam pensando. Nunca fui infeliz na escola, mesmo com toda a zoeira que aguentei por ser ‘diferente’.  

Sobre tirar a habilitação, finalmente consegui. Já escrevi algumas coisas aqui no blog, mas definitivamente essa é uma das maiores conquistas da minha vida, de verdade (obrigado pais). Eu achei que nunca conseguiria dirigir, para mim isso era um monstro de sete cabeças, mais uma vez pelo medo de errar. Até porque, errar no trânsito é muito pior do que ser zoado na escola ou na carreira, errar no trânsito mexe com vidas. Eu jamais quero ser responsável pela morte de alguém, e no que depender de mim isso não ocorrerá. Não ser refém de carona, de ônibus e de Uber é a maior sensação de liberdade do mundo. Nada me deixava mais feliz após um dia estressante de trabalho pegar o carro e vir pra casa. Falando em trabalho, me demiti. Pra quem não sabe. Trabalhar na Barred’s foi uma ótima experiência, de forma alguma cuspo no prato em que comi por quase quatro anos. Mas a partir do momento que a coisa não começa me fazer bem, a mexer com o meu emocional e me traz as piores sensações do mundo eu prefiro cortar pela raiz, até porque eu não tinha um salário compatível com o meu cargo, então garanto que quem perdeu não foi eu. Eu já disse aqui que não me vejo trabalhando em escritório, de segunda a sexta, com uma rotina estabelecida. Eu sempre quis um trabalho diferente, onde eu pudesse viver cada dia uma coisa, eu não sei onde eu arrumaria esse emprego, mas acho que a minha vida profissional estaria 100% bem resolvida quando arrumasse o emprego dos sonhos. Meu sonho é ser ator, talvez eu não tenha o dinheiro e a disponibilidade para ir atrás disso, acho que essa vontade é mais uma das que vou ter que deixar na caixinha dos sonhos. Não me considero infeliz profissionalmente, eu diria que parte do meu contrato com a Barred’s eu trabalhei com muito amor e empenho. Eu ficava muito feliz em trabalhar lá, não me conformo como tudo pode ter desmoronado assim. Em meu emprego anterior (que eu também me demiti), no último dia eu chorei muito, embora eu tenha escolhido sair, eu sabia que sentiria falta, desta vez, nem uma simples lágrima escorreu, o stress e o desgosto corromperam todo o amor que eu criei e cultivei por todos esses anos. Não culpo chefes e diretoria, sei que em momentos de crise o desespero pode trazer certas atitudes (atitudes estas que me fizeram sair), mas eu acredito muito que mais que dinheiro, contratos e cargos, as relações pessoais merecem ser valorizadas dentro da empresa, o respeito também merece participar das reuniões e, o agradecimento também. Aliás, eu disse que não chorei, mas me emocionei no ônibus na volta pra casa (justo neste dia eu tava sem carro), coloquei Lua de Cristal nos fones e as frases “tudo o que tiver que ser será” e “que não me falte forças pra lutar” casaram exatamente com o momento que eu tava passando.

Procurar emprego não é uma tarefa muito difícil para mim, de quatro entrevistas que fiz, passei em três, o problema é chegar até a entrevista. Nos próximos dias início uma jornada em busca de um novo emprego, apesar do anseio de descobrir novas empresas, novas pessoas, novas funções, o medo e a falta de confiança em mim mesmo me embrulham o estômago. Eu sempre acho que não sou capaz de conseguir. Vejo as vagas disponíveis na internet e o medo toma conta do meu ser. Talvez eu precise de terapia. Eu sei que não sou tão ruim assim, tenho boas formações, só preciso trabalhá-las melhor. Além de tirar a carta e me demitir (que foram as maiores realizações do ano), 2016 me trouxe muita coisa boa. Firmei ainda mais algumas amizades, outras afastaram e já não fazem falta, trouxe amigos de volta para minha vida e conheci algumas pessoas novas. Mais uma vez termino o ano sem namorar, não que isso seja uma prioridade, nunca foi, mas como eu sou ansioso, eu imagino alguns acontecimentos e fico na ansiedade para que se tornem reais. Aliás, 2016 foi bem fraco nos contatinhos, já estive melhor. Que esse ano me traga vários danadinhos no contatinho do pai.
Um dos principais acontecimentos do ano foi o XuChá, que já falei sobre ele no último post, mas como tô encerrando o ano, não posso deixar de cita-lo. Até hoje não acredito que esses dias aconteceram na minha vida (falo no plural porque foram dois). Juro. Eu vejo vídeos e meus olhos enchem de lágrima. Que sonho! Em 2017 pretendo ver essa mulher muitas vezes, estar na presença dela me traz uma alegria que não sei explicar. Quem quiser ler mais sobre esse dia é só clicar ali embaixo em “postagem anterior” que eu explico tudo direitinho como foi!

Falando de dias mais ‘comuns’, em 2016 teve MUITA bebedeira (e o maior porre da minha vida no bloco de carnaval da Gambiarra), tive o melhor aniversário de toda a minha vida em Piedade, com todas as 20 pessoas da festa passando mal de tanto beber e de tanto dançar, estive inúmeras vezes no Hopi Hari, conheci o Parque da Mônica, pude ver a Anitta cinco vezes e estar no show de lançamento do DVD da Sandy. Como eu posso reclamar do meu ano se eu tenho a melhor família e os melhores amigos do mundo?

 Enfim, 2017, sei que você já começou diferente, de 2010 pra cá eu só passei um ano novo desempregado (o de 2013), agora a saga continua. Infelizmente minha viagem para Las Vegas não vai rolar como planejado, mas tem várias outras coisas nao planejadas que eu espero que aconteçam e preencham o meu ano com muito amor, porque é só isso que a gente precisa! As promessas para esse ano são as mesmas que os outros, com exceção de tirar a carta: emagrecer, namorar alguém legal, estudar (preciso) e ser feliz.


Um bom ano novo pra vocês!