18 de dez. de 2013

‘Tudo pode ser, só basta acreditar... ’

Oi  povo!

Como cês tão?
Eu to ótimo, ótimo, ótimo.

O fim de ano sempre traz coisas boas e nesse ano não foi diferente. Apesar da má noticia de não ter fechado o último ano da faculdade (depois falo sobre isso), coisas boas vêem acontecendo pra suprir esse buraco que ficou.

Acho que todo mundo sabe, no inicio do mês fui pro Rio de Janeiro ver a Xuxa e o seu show ‘Natal Mágico’.  E com certeza foi uma das melhores coisas que eu já fiz esse ano. O show Natal Mágico começou em 2009 e eu SEMPRE, SEMPRE quis ir ver lá no Rio, pq desde 2006 a Xuxa não entrava em turnê. Infelizmente nunca tive dinheiro pra ir pro Rio, nem acho que meus pais deixariam mesmo se eu tivesse. Até que finalmente a Xuxa anunciou que dia 07/12 teria o tradicional show. Comecei a agitar os Xuxanautas de SP pra ir, afinal, agora eu tenho dinheiro e tempo pra ir pro Rio. Todos ficaram de ver, mas disseram que talvez não ia rolar. Desisti de ir, e fiquei decidido a ir em 2014 mesmo que fosse sozinho. Até que dia 05/12 o Henrique me chamou no Facebook dizendo que ia e perguntando se eu ainda queria ir. A essa altura do campeonato eu não tinha mais 1 real na conta e com o limite do cartão lá em cima, mas eu não podia deixar uma oportunidade como essa escapar, então decidi ir. Dia 06/12 às 23h estava eu lá no Terminal Tietê esperando o ônibus pra ir pro Rio de Janeiro. Uma mistura de sentimentos e pensamentos passava pela minha cabeça. Eu tava muito ansioso pra chegar no ‘’tão falado’’ Rio de Janeiro, tava ansioso pra ver a Xuxa, mas ao mesmo tempo tava com muito medo de viajar de ônibus e acontecer qualquer tipo de problema, aliás, durante a viagem eu fiquei muito tempo acordado sozinho (o henrique capotou) olhando pela janela e morrendo de medo de dar alguma merda. Pra piorar, uma dor de estomago muito muito forte começou a me incomodar, e eu não sabia se era ansiedade ou se realmente eu tava ficando ruim.

Graças a Deus eu consegui dormir e acordei já no Rio de Janeiro. Estava tudo muito nublado, nem consegui ver o Cristo. A rodoviária fica perto de um lugar muito esquisito, meio caído e tal, mas beleza, desembarquei , encontramos o Ítalo (outro Xuxanauta de Sampa) e juntos saímos pela cidade. Fomos a um hostel deixar as coisas, tomar café, pra praia de Ipanema e um role por Copacabana (isso tudo das  06h as 10h), depois fomos pro ginásio do Maracanãzinho esperar a Xuxa e o show (marcado pras 17h). Passei o dia inteeeeeiro no sol esperando a Xuxa, até que ela chegou, falou rapidamente com a gente e entrou no estádio, isso era por volta de 14h. Almocei num boteco lá perto (na altura do campeonato eu não tava podendo escolher muito) e entrei no estádio umas 15h30. Por sorte e por safadeza, troquei de setor e fui pra uma espécie de pista Premium, fiquei colado na separação do palco e da platéia. Finalmente chegou 17h e o show começou pontualmente. Durante a abertura muitas coisas passavam pela minha cabeça, eu não acreditava que finalmente eu tinha realizado meu sonho de ir ao Natal Mágico no Rio (fui em 2011 em Sampa), até que comecei a chorar durante a abertura. Xuxa entrou no palco, cantou, dançou, homenageou a sua mãe que tava na platéia (fazendo todo mundo chorar {e eu de novo, risos}), até que 2h30 depois o show acabou! Demorei um pouco pra sair do estádio, tinha muita gente e as saídas estavam congestionadas (o show tava mega mega mega lotado). Fui pro metrô, peguei minhas coisas no hostel e parti pra São Paulo de novo. Eu estava 100% cansado que capotei no ônibus que eu não acordei nem por 30 segundos durante a viagem. Quando eu acordei, o ônibus já estava parado na plataforma do Tietê. Me despedi do Henrique e fui pra casa, mais feliz do que nunca nunca nunca.

A Xuxa sempre me ensinou a correr atrás dos nossos sonhos e naquele dia eu tinha realizado um. Até hoje quando vejo os vídeos e as fotos que eu mesmo fiz, parece que eu não estava lá. Com certeza essa foi a melhor coisa que eu fiz em 2013 e eu queria muito muito dividir com vocês.

Outra coisa boa que vem acontecendo é o meu trampo, to muito feliz aqui. Ta tudo dando certo, venho sendo reconhecido (com direito a elogio e presente do meu chefe) e cada vez mais pego gosto pelo lugar que eu trabalho. Claro que aqui não é a Disneylandia, mas por enquanto ta sendo muito proveitoso. Já me sinto como o chefe do departamento, é até engraçado as vezes.Tenho 4 meses de empresa (completados essa semana) e já sei tanta coisa que de vez em quando eu que tenho que ensinar meu chefe a fazer as coisas, rs.

Enfim, mais um ano acabando, mais uma vez passou voando. Prometo voltar até o fim do ano e fazer meu tradicional post de fim de ano, esse foi mesmo pra falar das coisas boas que tem acontecido na minha vida. Na verdade, foi mais pra falar sobre o Rio, reduzi bastante a história (eu sei que não parece, hahaha), mas é isso aí. =)))

Valeu todo mundo que leu. =]

Um beijo especial e Feliz Natal!

17 de nov. de 2013

‘Meu caminho eu já trilhei, só me resta agora atravessar...’

ps. post feito dia 12/11, não postei antes por preguiça.

Boa tarde, tarde boa.
Tudo bom com vocês? Quanto tempo que eu não passo por aqui! As vezes eu começo a fazer um post, mas não tenho tempo de terminar, e se eu não seguir o meu raciocínio o post perde todo o sentido. Mas enfim, comigo ta tudo ótimo.
É, ótimo naquelas. To com uma dúvida presa na minha cabeça e ta foda. Eu não sei se eu sou muito precipitado, se sou muito dramático, se sou muito mimado, mas eu sempre quero que as coisas sejam do meu jeito, e isso me prejudica as vezes.

Todo mundo sabe que eu to trabalhando há uns três meses mais ou menos, e durante esses três meses, milhões de coisas passaram pela minha cabeça, principalmente nesses últimos dias. Eu sei que eu to trabalhando para os meus chefes, que eu sou subordinado a eles, mas as vezes, não sei se por frescura, por rebeldia, ou se é ataque de menino mimado, eu me recuso a fazer certas coisas. Claro que eu não recuso para o meu chefe, nunca disse não pra ele, mas me recuso mentalmente, e acabo fazendo as coisas de qualquer jeito (o que só me fode, porque as vezes tenho que fazer de novo pq deu errado). Semana passada  o ápice da minha mimação falou mais alto e eu estava 100% decidido a pedir as contas, mas, como eu tenho bons amigos e de vez em quando até uma cabeça boa, percebi que isso era inviável no momento, e que querendo ou não, eu preciso ficar aqui o máximo de tempo que eu puder.  Não pedi as contas na segunda e fiquei na minha, fazendo um trabalho obrigado, que eu não estava com nem um pouco de vontade de fazer. Fui pra casa, conversei com meus pais e me acalmei, esperei o dia seguinte para ver se isso era realmente necessário. E aí que veio minha surpresa, tive um ótimo dia, o restante da semana passou rápido e sem nenhum problema. Continuei fazendo a atividade que me foi designada, eu não tava feliz, mas é como se eu tivesse me acostumado. Eu tinha a sensação de ter feito tempestade no copo d’agua. Em certos momentos eu sentia vergonha de tudo que eu reclamei, xinguei e fiz escândalo no dia anterior. A semana passou, o final de semana passou e hoje já é terça-feira. Até agora minha semana está maravilhosa, o dia hoje foi tranqüilo, fiz todas as atividades do dia e ainda to tendo tempo de escrever no blog. Nesses momentos em que paro e penso o quanto talvez eu sou impulsivo. E se eu tivesse pedido as contas na segunda feira? Provavelmente a essa hora eu estaria deitado na minha cama nesse calor desgraçado, ia ter engordado uns 10 quilos e o pior, estaria sem dinheiro pra pagar minhas próprias dívidas.

Eu talvez tenha que colocar na minha cabeça que eu não sou patrão, eu sou funcionário, então tudo o que for me passado,eu preciso fazer. Acho que eu sou meio ego centrista, bastou alguns (muitos) elogios do meu chefe para eu pensar que ‘sou bom demais pra fazer isso’, ‘quero fazer uma coisa mais legal’, e eu sei que não é assim que as coisas funcionam. Aqui na Barred’s eu aprendi muita coisa, são 3 meses, mas parecem 3 anos. Ao contrário do meu antigo emprego, em que passei 1 ano e meio fazendo praticamente a mesma função todos os dias, 6 dias por semana. Não estou jamais falando mal ou cuspindo no prato do meu primeiro emprego, muito pelo contrário, morro de saudades de lá, e sei também que muitas das coisas em que eu faço aqui, eu aprendi trabalhando pra Sky/TP.

Às vezes eu tenho a impressão que os meus amigos são mais felizes em seu trabalho do que eu, mas geralmente é só impressão. Eu sou feliz aqui, se eu dissesse que não estaria mentindo e muito. O que acontece é que cada emprego tem o seu grau de ‘dificuldade’, e suas atividades, sendo boas ou não. Eu tenho em minha mente que eu preciso trabalhar muito se eu quiser ser alguma coisa na vida. Não serei patrão de um dia pro outro e sei que isso ainda vai demorar, portanto, enquanto não chega a minha vez, eu vou dançando conforme a música.

Enfim, eu sou muito novo ainda, tenho muito pra viver (muito mesmo) e o futuro a Deus pertence. Obrigado a todo mundo que leu. Eu escrevo as coisas como se eu tivesse conversando comigo mesmo, não sei se isso é como se fosse uma terapia que eu mesmo inventei, mas eu não falei e não falo nada mais das coisas que estão na minha cabeça pra eu mesmo ler, nem que seja daqui 1 mês, 1 ano, ou 10 anos. Minha vontade é pegar todos esses textos que escrevo e ler daqui uns 20 anos, lembrar com era a minha vida, das coisas que eu penso hoje etc, compartilho com vocês porque sei que a maioria das pessoas que lêem esses posts são meus amigos, e como eu não tenho ‘coragem’ nem tempo de falar pessoalmente, esse blog é uma ótima forma de se conectar comigo mesmo e com os outros.

Ta, eu dei uma viajada no final agora, mas beleza. Valeeeeu do fundo do coração todo mundo que leu, eu sei que o texto ta grande, neste momento o Word aponta quase 900 palavras, mas eu precisava colocar isso pra fora, essas coisas não saem da minha cabeça desde segunda passada! Um beijo no coração de cada um de vocês. =]


PS. QUASE 7 MIL VISITAS, AE CARAI! =DD

31 de ago. de 2013

‘Você virou o meu mundo de ponta cabeça...’

Agosto de Deus.

Agosto: mais da metade do ano, o mês do cachorro louco, o mês que (psicologicamente) tem mais dias no ano, mês da volta às aulas, mês do desgosto, entre outras coisas negativas. Agosto pra muita gente sempre significou um mês negativo, ou uma coisa ruim, mas pra mim sempre foi um mês comemorativo. Aniversário da minha mãe, do best e a tão aguardada estreia das Noites do Terror.  

Agosto de 2013 soou diferente pra mim. Por motivos óbvios, não tivemos estreia de Noites do Terror, uma grande perda para grande maioria das pessoas que acessam esse blog. As vezes é estranho ver dias tão bonitos, onde poderiam ser aproveitados no Playcenter e que logo anoiteceriam e traziam as Noites do Terror. Sempre por volta das 22h me pego pensando: ‘essa hora eu estaria voltando do Playcenter’, todos os sábados e domingos, como as vezes costumava fazer.  Ano passado essa ausência não foi tão sentida já que tivemos o evento até quase o final de julho, mas esse ano a falta ta batendo na porta e pedindo pra entrar, as vezes ela é safadinha e entra pela janela, trazendo esses pensamentos e esse sentimento .

Mudando de assunto: Agosto me trouxe coisas boas também, finalmente arrumei um emprego. Seria muito clichê dizer que as vezes Deus faz as coisas propositalmente? Tudo bem que ficar um ano e meio desempregado talvez não tenha sido a melhor coisa do mundo (depois explico o porque), mas poxa, depois de mais de um ano sem fazer entrevistas, finalmente fui convidado, e o melhor: pra duas de uma só vez. Uma pouco me interessava, apenas aceitei porque na situação que eu tava ‘qualquer coisa servia’, e a outra pra trabalhar no e-commerce (loja virtual) da Barred’s, famosa loja de roupas, onde a matriz fica muito perto aqui de casa, sempre passo em frente voltando de quase todos os lugares que frequento. Estudei sobre a empresa, falei pra minha mãe que gostaria muito de passar nessa entrevista. Um dia antes da entrevista veio a surpresa: recebo um e-mail do Nube informando que a entrevista deveria ser de terno, e aí que veio o problema: EU NÃO TENHO TERNO!! Pensei: fudeu! Já fiquei nervoso, porque não me avisaram antes, eu já tinha gastado dinheiro comprando roupa social nova, porque as que tinham aqui em casa não serviam mais (gordo é foda). Minha mãe chegou a dizer: ‘não vai à entrevista, fazer o que...’, eis que as 23h minha vizinha me empresta o paletó do filho dela, e na terça de manhã estou eu lá pronto para a entrevista.  Chego lá e já tem algumas pessoas sendo entrevistadas. A entrevista estava sendo feita com a gerente de RH da Barred’s. Todas eram meninas, eu era apenas o único homem da seleção do Nube. Além disso, nem todas estavam de social, umas estavam de ‘roupa comum’. Fui entrevistado, senti que a primeiro momento a Cristina (gerente de RH) havia gostado de mim, mas não podia ter certeza, não conseguia ver o desenvolvimento das colegas de seleção. Durante a entrevista fiquei sabendo que o resultado sairia na hora (uma coisa boa, pois pelo menos não iria pra casa com a dúvida na cabeça), e também que seria entrevistado novamente, só que dessa vez pelo gerente do e-commerce. Aguardei me chamarem para a segunda entrevista, e só deu tempo de postar no twitter: ‘gente, torçam por mim, eu quero tanto passar... ‘. Pois bem, fui chamado, conheci o Ivaldo, conversei muito com ele e particularmente achei que mandei MUITO mal. Ele me perguntou o porquê fiquei 1 ano e meio sem trabalhar e ainda fez piada com o assunto. Quando acabou a entrevista postei no twitter: ‘acho que fui mal...’, assim que acabei de postar o resultado já veio, no momento eu estava no whatsapp com o Fagner, a Cristina apareceu na sala e disse: ‘gente, obrigado pela participação de todos, mas hoje nós vamos ficar com o Adriano’, eu fiquei sem reação, eu só tive tempo de mandar no whatsapp pro Fagner: ‘eu passei, eu passei, eu passei porra’. Depois disso, a Cristina me chamou novamente e conversamos mais um pouco, me passou os procedimentos para a admissão e me dispensou para que eu fosse atrás de toda a papelada, pois no dia seguinte as 8h eu já estaria lá para assinar contrato. Só depois de toda essa conversa eu postei no facebook e no twitter que havia passado, até então só o Fagner sabia e estava comemorando por mim no whatsapp. Quando postei no facebook e no twitter todo mundo me apoiou muito, ficaram super felizes, meu post teve mais de 60 curtis, tive uns 10 replys de parabéns, mensagens no whatsapp parabenizando. Tudo dando certo, todo mundo feliz por mim, mas a minha mãe ainda não sabia. Liguei para ela ir me buscar e não contei da novidade, quando ela chegou entrei no carro com cara de triste e ela disse: ‘e aí?’ e eu: ‘ah... TO EMPREGADOOOOOO’, ai nós dois nos abraçamos e ficamos suuuuuper felizes. Quando chegamos em casa a minha mãe pegou a lista telefônica e foi ligando pra um milhão de pessoas pra contar que eu estava empregado. Era nítida a felicidade dela naquele momento.

Eu estava feliz, e eu estava mais feliz ainda por poder dar orgulho pra minha mãe, infelizmente o clima aqui em casa estava meio ‘pra baixo’ depois de algumas coisas que meu irmão andou aprontando, e eu senti que precisava fazer alguma coisa pra trazer felicidade e orgulho ao lar, e consegui!

Por mais que pareça uma vida ótima não trabalhar por 1 ano e meio, eu não gostava totalmente. Não vou ser hipócrita de dizer que não tem um lado bom, mas todos os dias quando eu acordava (por volta do meio dia) eu pensava: ‘caramba, mais um dia minha vida assim...’. Durante esse um ano e meio sem trabalhar eu perdi muitas oportunidades, de shows, de viagens, de comprar coisas que hoje já não vendem mais, e só dei trabalho para os meus pais, gerando mais louça na pia, gastando mais do que o necessário. Não posso reclamar de nada, meu pai sempre me deu dinheiro pra sair, nunca negou nada, mas é diferente, sabe? Eu tava com saudades de receber o MEU salário no quinto dia útil do mês, de pagar a conta do MEU cartão de crédito, de sair sem precisar ‘pedir’ pro meu pai. Mas ao mesmo tempo, eu tinha medo de trabalhar e não me adaptar, de ser mandado embora com pouco tempo de casa, de não conseguir acompanhar o ritmo do meu TCC (que ta devagar quase parando), mas eu não podia continuar assim pela a vida toda, com medo de trabalhar, eu via gente tão ‘mais burra’ (sendo preconceituoso mas ao mesmo tempo sendo realista) que eu trabalhando e se dando bem, porque eu não poderia ter essa chance? E ela me foi dada. Há duas semanas eu to trabalhando, acho que estou fazendo um bom trabalho e quero continuar lá por muitos e muitos anos.

Afinal, não posso querer muita coisa, além de trabalhar em uma área que eu gosto (relacionado a internet), perto de casa, no ar condicionado e apenas 6 horas diárias. Ta tudo sendo muito novo, eu to ansioso pra receber meu ‘segundo primeiro salário’, nem lembro mais como é. Uma curiosidade é que: no meu primeiro emprego, a entrevista também foi em agosto, e o resultado também veio no dia. Nos meus dois empregos eu fui aprovado no mesmo dia e no mesmo mês, e ainda tem gente que odeia agosto, hahaha.

Bom, esse é o maior post do meu blog até hoje, mais de 1.300 palavras, não faço nem ideia de quantos caracteres tem, mas eu queria deixar tudo bem detalhado, para que eu possa ler e me lembrar futuramente. Eu sei que metade das pessoas não leram até o final, mas você que leu, obrigaaaaaaado. Se você estava no twitter no dia da entrevista e também torceu por mim obrigado mais ainda!


Ta, parei.
Boa noite, um beijo pra vocês. =]


Post feito ao som de ‘Segredo – Manu Gavassi e Chay Suede’, musica linda que conheci, quem quiser escutar (vale a pena), o link ta aqui.

29 de jul. de 2013

‘Hoje eu acordei com vontade de te ver...

já faz tanto tempo e eu ainda me lembro...’

Pois é, um ano.

Um ano atrás, nesse mesmo dia 29 de julho, eu estava curtindo meus últimos momentos no Playcenter. Sempre digo que não me arrependo de nada do que fiz naquele final de semana, foram quase 48 horas seguidas dentro daquele lugar, eu senti que eu precisava fazer algo do tipo pra realmente conseguir me despedir. O dia 29 de julho marcou muito pra mim, até hoje eu não consigo ver nenhum vídeo do dia 29 que meus olhos enchem de lágrimas. Confesso que ainda não caiu muito a ficha pra mim, acho que a ficha só vai cair um dia, quando eu passar pela Marginal Tietê e enxergar vários prédios nos terrenos do parque. Mas assistir alguma coisa relacionada ao fechamento do parque é como se a minha mente por alguns segundos entendesse que aquele lugar não existe mais e que eu perdi o meu melhor lugar do mundo, como costumava chamar.

Eu e meus amigos em uma reportagem no G1 sobre o último dia.


Mas tristezas a parte, se disser que eu penso ‘nele’ a cada momento do dia, e que morro de saudades, eu estaria mentindo. Eu pensei que fosse ser muito mais difícil lidar com essa situação. Eu falava: ‘Deus me livre o Playcenter fechar’, mas agora que fechou, eu tive a oportunidade de conhecer outras coisas. Antigamente, meus finais de semana se resumiam a Playcenter todo sábado e domingo, hoje eu posso conhecer São Paulo, ir pra balada, ir ao teatro, cinema. Obviamente que eu sinto saudade, e muita, mas pelo menos até o presente momento ta sendo mais tranquilo do que imaginei. Claro que eu não me imaginei chorando todos os dias agarrado aos meus pôsteres, mas sei lá, achei que fosse ser diferente do que é hoje.

Difícil mesmo é quando to em casa aos sábados a tarde e vejo pela janela do meu quarto um dia lindo, nesses momentos eu me lembro do Playcenter e de como era gostoso ver o pôr do sol daquele lugar. Não sei porque, mas eu sempre tenho uma ideia fixa na cabeça das minhas idas em 2012 e 2011, é como se tudo que eu vivi até 2010 tivesse sido apagado. Quando eu penso em ‘Playcenter’ me recorda algum dia desses dois anos, acho que é porque eu vivi mais feliz e melhor acompanhado nessas épocas.  Eu não sei o que será do futuro, não sei se teremos um novo parque, não sei se as ‘Noites do Terror itinerantes’ continuarão, mas também agora acho que nem faço tanta questão, claro que seria maravilhoso se tudo isso acontecesse, mas o que eu realmente quero, eu não poderei ter jamais, que seria tudo de volta assim como era até o dia 29/07, ou melhor, até fevereiro de 2012, ainda com Windstorm e Boomerang abrilhantando ainda mais aquele terreno.


Nesse aniversário de um ano sem Playcenter, vimos suas atrações sendo desmontadas, levadas a outros parques, a outros terrenos, vimos o circo Tihany em curta temporada no terreno do parque e hoje não vemos nada além de uma tenda branca com um negócio ao lado que ninguém sabe o que é.  Uma coisa que eu já disse em outros posts e volto a repetir agora: o melhor de tudo é ver a hipocrisia das pessoas. Gente que falava mal horrores, que falava que não conseguia mais ir ao parque de tão chato, entre outras reclamações, hoje dizem morrer de saudades, que faz muita falta, como se nunca tivessem proferido as palavras acima. Claro que talvez devido aos devidos problemas com 'parques vizinhos' essas pessoas hoje sintam falta do Playcenter, que sempre funcionou regularmente, sempre foi honesto com os visitantes, mas bom seria se realmente sentissem falta porque marcou pra elas, e não porque sentem ‘falta de diversão’.
Mas é isso, um ano se passou, de uma vida inteira que vem pela frente. Não sei o que seria da minha vida hoje se o parque tivesse aberto. Pode ser que eu nem fosse tanto como ia no passado, ou pelo contrário, talvez vivesse lá mais do que antes. Um ano depois e eu ainda continuo juntando coisas do parque para o meu acervo. Quero me tornar (se é que já não sou) a pessoa com mais coisas do Playcenter. Quem sabe eu não consiga? Haha (Pra quem não sabe, tenho um vídeo no G1 onde mostro uma pequena parte do meu acervo, para acessa-lo clique aqui)

A ultima vez que o portão foi fechado, eu estava lá. 


É isso, obrigado a quem leu, desculpa por taaaanto tempo sem postagem nova, até tentei escrever, mas não gosto mais de escrever sobre a minha vida como se fosse um diário, agora gosto de pegar um assunto e dissertar, e isso ficou em falta desde o meu aniversário.


Um beijo pra vocês e não se esqueçam, depois de 29 de julho nunca mais. 

6 de mar. de 2013

‘E me falta tanto ainda... ’


E mais um ano se passou, mais uma vez eu venho aqui contar pra vocês minhas expectativas de aniversário.
Pra esse aniversário eu não estou tão ansioso quanto nos outros anos, acho que não vou fazer nada de grandioso e ficar bem de boa com meus amigos. Não adianta planejar 8 festas de novo, coisas monsters, se eles podem não estar, então qualquer lugar com eles é uma festa, e já vale por muita coisa grande.

 Hoje eu tenho 21 anos e vejo que minha vida às vezes parece que parou nos 17. Vejo meu irmão com 15 anos e em alguns pontos ele se dá melhor que eu. Não tenho inveja dele, meu pai sempre deu as mesmas condições para os dois, pode ser que ele tenha as aproveitado melhor, pode ser sorte, ou pode ser que nós dois sejamos iguais e eu fique imaginando essas coisas, é como diz o ditado: ‘A grama do vizinho sempre parece mais verde’. Sempre fui desses de não me preparar com antecedência para as coisas, de não ser o melhor aluno da sala, de esperar que as coisas caiam no meu colo. Não tenho pensamentos revolucionários, não movo um palito para mudar minha realidade, e muito menos força de vontade pra fazer com que seja tudo diferente.




Com 21 anos eu estou me formando, tenho amizade que vai ficar pra vida inteira, tenho outras que são apenas de momento, um emprego, dois pequenos namoros e uma imensa criatividade.
Sempre fui o mais bobão da galera, o que mais faz piadinha idiota, o que ta com a mente sempre ativa e qualquer palavra associa com um webhit ou alguma musica. Acho que isso que me faz legal e me faz ter amigos. Eu não consigo ficar bravo com quem eu realmente amo, por mais que eu consiga ficar chateado, eu automaticamente apago tudo e finjo que nada aconteceu.

Tenho saudades de ser o ‘dihzão do cabelo vermelho’ do Orkut, parecia que eu era o top dos tops. Eu lembro como eu hitava, meu celular tinha mensagens mil, todo mundo queria tirar foto comigo no Playcenter, recebia depoimento horrores. Não que isso mude algo na minha vida, não me faz ser uma pessoa melhor, mas era legal, sabe? Hoje em dia confesso que ainda tenho ‘certa’ popularidade, mas tudo que ficou no passado parece que foi melhor. Tenho certeza que daqui uns 2 anos eu pensarei: saudades de 2013, etc. Como eu estou me formando em marketing, talvez isso tenha certa importância pra mim. Eu quero ‘vender’ a minha imagem. Eu quero passar pros outros que eu sou legal, que posto coisas legais, talvez seja isso que me faça ter saudades de ser o top do Orkut.

Atualmente sou mais gordo que alguns anos atrás, não que isso me incomode profundamente, eu vejo algumas fotos minhas quando estava magro e me acho esquisito, pode ser que seja por costume de me ver assim no espelho, mas me falta força de vontade para emagrecer. Eu sei que se eu pedir pra minha mãe ela me coloca na academia, eu não trabalho, então posso fazer todos os dias e por várias horas, mas me falta um empurrão. Às vezes eu acordo pensando: vou andar de bicicleta, vou fazer caminhada, mas 3 minutos depois a vontade passa. Eu sei que hoje em dia eu sou gordo por sedentarismo e vício em gordura trans, mas nada que uma doença não cure (brinks).



Eu acho aniversário uma das datas mais importantes do ano, faço questão de lembrar a data de todos os meus amigos mais próximos, e fico muito feliz quando se lembram de mim. É uma coisa besta, mas sempre fui criado com festa de aniversário, tanto minha quanto dos outros, sempre associei esse momento como um momento feliz na vida de uma pessoa. Fico ansioso de contar os dias pra chegar meu aniversário, gosto de ver o que as pessoas me escrevem, gosto desse ‘calor’. Quando o aniversário de algum amigo especial está chegando eu preparo tudo com dias de antecedência. Gosto de fazer texto, de pegar foto rara, antigamente eu mudava todo o tema do meu blog pra pessoa que estava aniversariando, mandava mil sms’s o dia todo. Aniversário que pra alguns significa um ano mais próximo da morte, um ano mais velho, um ano próximo da velhice, pra mim significa amizade, comemorar com os amigos, receber homenagens de coração. Eu estou muito ansioso pra ver se esse ano eu vou receber alguma homenagem fofa, espero que sim. =]

 Acho que já deu. Não tenho muito que falar de mim, e de uma coisa que nem aconteceu ainda. Depois que passar meu aniversário se der tempo eu venho aqui falar como foi. Um beijo pra vocês que leram isso de novo, todo ano venho postar no blog, esse ano to triste pq não tem Playcenter, pela segunda vez, em 2008 também não tive. Uma das minhas obrigações de aniversário era pular de Skycoaster, em 2009, 2010, 2011 e 2012 foi assim, agora em 2013 vou ser obrigado a ficar em casa vendo TV, só pq o mundo mudou muito nessas quase quatro décadas. =[

Valew mesmo, Feliz 21 pra mim, e Feliz Março pra vocês. Beijo! =]


''Hoje vai ser uma festa...''

15 de jan. de 2013

''Quem é morto sempre aparece...''

''O terror nunca morre'', em 2010 o Playcenter divulgou essa frase como sub-tema das 'Noites do Terror A Legião dos Espíritos', mas só hoje eu e todos percebemos o real significado dessa frase. 

Dia 19 de março de 2012 o  Playcenter anuncia oficialmente seu fechamento, e no dia 20 de março 'As Últimas Noites do Terror' foram anunciadas. Todos assim como eu pensamos que nunca mais iriamos ouvir 'O Playcenter apresenta: Noites do Terror', e que não teríamos mais motivos pra falar que era o maior evento de terror da América Latina uma vez que ele não fosse existir mais.

Quando acabaram as Noites do  Terror, o Gustavo sempre me falou que já tinha mais uma edição das NDT  pra acontecer, que os atores já estavam sendo selecionados etc, eu sempre acreditei meio desacreditando, pensei que poderia ser algum mal-entendido ou que fosse algo que demoraria muito pra acontecer. Mas não, no começo de novembro fui ao O Mundo da Xuxa, e o Caio Kowaleska mostra pra mim e para o Ricardo um e-mail da Michele falando sobre o retorno das Noites do Terror. Confesso que não entendi nada do que poderia ser, e em nenhum momento passou pela minha cabeça essa 'turnê' das NDT.

Em dezembro veio a confirmação das Noites do Terror em Curitiba, e a principio eu odiei a ideia. Uma por ser muito longe, outra por não ser no Playcenter e como sempre foi falado: 'Noites do Terror Somente no Playcenter', mas isso era um pensamento preconceituoso de uma coisa que eu nem saberia o que ia acontecer ainda e eu já estava julgando, assim como muitos ainda estão fazendo até hoje. Alguns dias posteriores veio mais informações, que seria um evento do próprio Playcenter, com as mesmas pessoas da produção de São Paulo, alguns atores do evento também, com o Nilldo e com a famosa frase: O Playcenter apresenta: Noites do Terror. Com essas notícias minha visão sobre o que seria o evento foi mudando, já comecei a apoiar o evento e fiquei ansioso por sua estréia, programada para dia 10 de janeiro.

Eu morria de medo do evento não ser da mesma qualidade de São Paulo, que não tivesse labirintos, que fosse apenas uns monstros soltos no parque vendendo a marca Noites do Terror pra lucro e coisas do tipo. Eis que começam a surgir na internet a foto das montagens dos labirintos, a confirmação do elenco de 70 pessoas, um numero maior do que de alguns eventos do mesmo estilo do Brasil.  Pronto, a partir daí me entreguei total e até pensei em visitar, ja havia comentado com o Alisson de ir fazer um bate-volta em Curitiba pra curtir e prestigiar um dia. 

Dia 06 de Janeiro estou na minha casa sozinho e combinei de receber meus amigos aqui pra conversarmos e atualizarmos as primeiras news de 2013, até que o Danilo nos confirma que o Playcenter através dele convidou 15 pessoas para ir conferir o evento na faixa dia 12 de janeiro, com direito a transporte e passaporte. Pronto, a ansiedade que eu estava sentindo triplicou, eu não via a hora do bendito sábado chegar. Estava ansioso pra viajar com meus amigos, e para conferir essa volta das Noites do Terror em um outro território, vivenciar essa experiencia diferente de ir nas Noites do Terror do Playcenter que não era no Playcenter.

Durante a semana fotos dos labirintos praticamente finalizados foram vazando, percebemos como o evento estava sim parecido com o de São Paulo, e a maioria daqueles que criticaram o evento já foram mudando de opinião. Quando tudo parecia bem, o Nilldo infelizmente cancelou sua participação nessa temporada em Curitiba devido ao seu engajamento com o carnaval. Confesso que fiquei meio triste, eu não imagino Noites do Terror sem ele, acho que ele tem a alma do evento, e o evento fica muito melhor com ele apresentando, mas até aí estávamos sem saber como ia ser essa brincadeira toda sem ele lá no comando. 

O sábado chegou, pra variar não consegui dormir de ansiedade. Finalmente partirmos rumo ao primeiro fds de Noites do Terror em Curitiba. Chegando lá já de fora vimos como o Yupie! Park era bem cuidado e extremamente cuidadoso e muito chamativo com suas atrações. O parque fica de frente para uma das principais avenidas da cidade, o que lembra muito o Playcenter aqui em São Paulo. Logo na entrada uma portaria totalmente tematizada para as NDT, coisa que não tinhamos muito aqui em SP. O passaporte do Yupie! mais se parece com um passaporte do Playcenter, com um grande logo do evento e com o próprio logo do Playcenter. E A MELHOR PARTE: o carimbo do Yupie! É O CARIMBO DO PLAYCENTER. Desde o dia 29 de julho eu pensei que nunca mais teria o carimbo do Playcenter carimbado em mim, mas ao  contrário dos meus pensamentos, fui novamente carimbado com aquele carimbo tão lindo que por tantos anos acompanhou a mim e a todos que estavam lá.

Demos uma volta no parque e vimos todas as atrações do evento (ainda fechadas), o Hospital, o Celeiro (Paiol), Cemitério, Beco, além dos pontos de foto do Velório, Diabo, Poço da Samara e os Palhaços. Sem contar o grandioso palco que de fora do parque já pode ser visto. O orgulho essa hora tava lá no topo. Um evento itinerante, montado para apenas 1 mês e 2 dias com toda aquela produção que muitos eventos de 3 meses não tem nem a metade. Brincamos nas atrações do palco, vimos a animação da Vanda e do Felipe, que de longe passam da animação do Nilldo, mas é o que tínhamos pro momento. Enfim deu 20h, todos morreeeendo de ansiedade pra conferir a abertura, ver como seria, o que estava esperando a gente? qual seria a nossa reação? 

Pois bem, 20h em ponto a Vanda anuncia 'As Noites do Terror do Playcenter no Yupie! Park'. Começou a abertura, a Samara abrindo a caixa e libertando todos os medos juntos. A abertura do evento nada mais é que uma versão adaptada da que vimos no ano passado, apenas encaixando o fato da Samara ter roubado a caixa no ano passado e agora abrindo ela pra nós. Até que a frase mais esperada é dita: O Playcenter apresenta: Noites do Terror. O arrepio foi inevitável. Não dá pra explicar a emoção que todos ali sentímos na hora. Teve alguns que não aguentaram segurar o choro, enquanto outros balançavam a bandeira do Playcenter, e eu ali, apenas olhando fixamente pro palco. A abertura acabou, é a hora de curtir o evento. 

Primeira atração:  O Celeiro. Ao contrário do que muitos pensam, eu tenho quase certeza absoluta que o Hospital e o Celeiro não são 'sobras' do evento de SP. Estão bem diferentes do que eram aqui, e não digo apenas no interior, na fachada principalmente. Mas enfim, fui com o Cassiano e o Gustavo em um dos primeiros 'giros' da atração. Como se tratava de uma estréia, alguns atores ainda não pegaram a melhor forma de assustar nos cenários, mas alguns sustos foram garantidos, principalmente no cenário dos Jogos Mortais, onde ficamos presos entre dois monstros e não sabíamos o que fazer. hahahaha Em seguida passamos pelo beco, passagem mais fraca, assim como a do  Playcenter haviam apenas dois monstros, que apesar de bem maquiados não interagem muito com os visitantes. Andando pelo parque era fácil perceber como o público de Curitiba estava morrendo de medo dos monstros. Todos correndo para lá e para cá sem parar, crianças chorando, alguns pais comentando que não esperavam que o evento fosse assim, mas no geral todos se divertindo bastante. O Hospital está MUITO melhor do que no Playcenter. O Labirinto não tem uma parede preta sequer, todas as paredes do labirinto estão folhadas com papel de parede lembrando um hospital, e o seu percurso também é imenso, parece que não acaba nunca. Só me assustei uma vez, mas o percurso vale a pena porque ta bem divertido. Já o Cemitério honra o premio de melhor labirinto recebido em SP, está muito bem tematizado também, e cheio de atores, passagens secretas, corredores sem saída e a presença ilustre do nosso amigo Douglas. 

22h, hora do encerramento. Poucas pessoas participaram desse momento. Como o evento não tem mapa e a Vanda não avisou que teria encerramento, poucos visitantes esperaram pra ver, o parque estava praticamente deserto já, mas mesmo assim estávamos lá conferindo. Nada de diferente do de São Paulo, apenas o fato de não ter retrospectiva no telão no final, e que a frase-chave de todos esses anos por motivos óbvios não é citada: 'Noites do Terror Somente no Playcenter'. Com sinceridade não gostei do encerramento, esperei alguma coisa diferente, mas nada foi alterado, acho que talvez essa seja a ''pior parte'' do evento. Obviamente pros Curitibanos vai ser legal, porque como eles nunca viram, pra eles tanto faz como tanto fez, mas nós esperávamos algo diferente. O encerramento acabou, todas aquelas 6 horas de viagem, todo o motivo de esforço acabou. Só nos restava voltar pra casa e refletir sobre o dia/noite que tínhamos passado. 

Minha opinião é a seguinte: é só imaginar como uma turnê de algum artista. Por exemplo: A Britney começou com a Femme Fatale Tour, e durante a tour algumas coisas foram mudadas, coisas foram retiradas, como músicas, elementos do palco etc, mas o principal estava ali: a Britney, os bailarinos, os singles... As Noites do Terror estão assim, é a versão do Playcenter em tour, com menos atores, menos atrações, mas a essência esta ali. Muita gente fala que o próprio Playcenter esta sendo hipócrita  pois eles mesmo falavam que 'Noites do Terror eram somente no Playcenter' e agora está sendo realizada em outros parques, mas é tudo uma questão de adaptação. Infelizmente ele não existe mais, mas eu vejo isso como uma forma de manter ele 'vivo' por mais tempo. Essas Noites do Terror podem significar muita coisa, talvez o parque esteja fazendo pra juntar dinheiro para iniciar as obras de um novo parque, talvez o parque só queira vender a marca deles, talvez o parque só queira levar o evento que tanto fez sucesso em SP pra outras pessoas conferirem, qualquer motivo que seja, o evento ta aí, vai ser levado para outra capital e eu estou muito orgulhoso dele, e gostaria que todos tambem ficassem, pois somente indo nele é uma forma de ter o Playcenter 'de volta' por alguns instantes. Claro que como muita gente comenta, não é a mesma coisa, o Playcenter podia ser pequeno, mas em Noites do Terror pra você conseguir dar uma volta completa no parque vendo todas as atrações levava por volta de duas horas, no  Yupie! e nos outros parques itinerantes vamos fazer isso em uma hora, por aí. Fora o fato de não ser 'o playcenter', mas as Noites do  Terror já mudaram tanto, até alguns anos atras o palco não ficava na área 3, com o looping atrás, do lado do Castelo dos Horrores, ficava lá no Waimea, do lado de nada, e é assim que temos que encarar, como mais uma mudança.

Valeu a pena e vale a pena conferir o evento onde quer que ele esteja, ainda mais nessas terras diferentes, onde o povo ainda não conhece e morre de medo. E  vale a pena estar perto de tudo que envolve o Playcenter. :))
Espero que tenham curtido o post, ele ia ficar maior ainda, mas consegui dar uma reduzida. Quis escrever bem detalhado tudo que aconteceu, porque é uma experiencia que infelizmente muitos não vão conseguir vivenciar. Mas como o Playcenter disse: a edição vem pra SP! Vamo vê quando e como vai ser, hehe.

Um beeeeijo grande pra vocês, e nunca se esqueçam que o maior evento de terror da América Latina está de volta e que ele é do Playcenter! :)) 

Obrigado por lerem! <3