18 de out. de 2015

''Na batida mostra quem manda, no seu talento tira meu chão...''

Gente, eu não aguento mais falar sobre esse assunto e eu acho que vocês não aguentam mais ouvir também (na verdade eu tenho certeza que nao), mas, eu precisava fazer um post pro blog falando sobre essa menina, eu queria fazer um vlog, mas o último vlog que eu fiz já foi falando dela, então, pra não ficar repetitivo, eu vou tentar passar minha emoção pelas palavras.
Sim, eu amo a Larissa (Anitta pros outros). Na verdade eu amo muita gente, vocês sabem disso, mas a Anitta me cativa cada dia mais. É incrível acompanhar a construção de uma pessoa, é a melhor das sensações e eu tô amando isso. Vocês sabem que eu AMO a Xuxa, a Sandy, Britney, Miley Cyrus, mas, quando eu comecei a gostar, elas já eram famosas, a Xuxa principalmente, quando eu tava dando meus primeiros passos, a Xuxa já tinha programa em 180 países, guinness book, vendido MILHÕES de cds, eu apenas fui "mais um" nos trocentos mil fãs dela, a Sandy também, no mesmo ano que nasci, foi o ano de seu lançamento, quando eu tinha a maturidade de acompanhar alguma coisa, ela já era ~A SANDY, agora, é tudo diferente pra mim. Como já falei no meu vídeo (se você não assistiu, clique aqui e assista) conheci a Anitta através do Leonardo, e até antes do lançamento de show das poderosas (o clipe), como mostro nos prints abaixo, desde o primeiro contato já achei ela diferente, ou apenas ''foda'', como costumo dizer.



(depois de assisti-la em algum canal de televisão, possivelmente)

Após o estouro de show das poderosas, eu confesso que achei teria uma calmaria, afinal, quantos artistas não fazem sucesso com uma música só e depois somem, não é mesmo? E aconteceu o contrário, ela cresceu cada vez mais, e o melhor, eu tava junto com ela. Na semana passada, ela apresentou o Tvz no Multishow e eu pude relembrar de todos os lançamentos, eu participei de toooodoooossssss que vieram após show das poderosas, sendo assim, participei de seu crescimento. Então, hoje pra mim é incrível ver que ela ganhou alguma coisa, tá concorrendo ao EMA, porque ela merece de verdade. O povo já abriu os olhos para ela também. Antigamente em seu Facebook só haviam críticas, hoje em dia só tem elogios, o público aumentou, seus shows ficam cada vez melhores. Já estive com ela 11 vezes, desde a vitrine tour na Marisa da Paulista até seu último show em São Paulo, nesta segunda 12/10. Tenho inúmeras fotos e vídeos que ainda não tive tempo de compartilhar, mas que de vez em quando saio postando pra ajudar no desempenho de votação por hashtag.
No snapchat semana passada eu falei sobre o meu fanatismo, não apenas pela Anitta, mas de um modo geral. Eu amo ser fã, acho incrível se identificar com alguma(s) pessoa(s) e seguir. Claro que cada pessoa tem o seu nível de 'loucura', eu particularmente me acho em um nível médio, não durmo em aeroporto, não faço tatuagem, não perco compromisso importante pra estar com eles, mas, também não condeno quem faça isso, cada um tem que fazer o que bem quiser de sua vida. Eu já sou da geração de Internet, participo de votação, amo subir hashtag, votar por site, isso quando eu tenho tempo, claro, também não deixo de trocar uns nudes pra ficar votando em ninguém (haha brinks). Quando algum artista que eu amo ganha alguma coisa realmente muda o meu humor, principalmente se é alguma coisa que eu ajudei votando. Enquanto alguns pensam: por que você não usa o seu tempo fazendo alguma coisa útil? Eu uso, mores, conforme já disse, eu não deixo de fazer nada pra ficar subindo hashtag, eu faço nos meus tempos vagos, e isso não me atrapalha em nada, só me agrega, a maioria dos meus amigos são fã de alguma coisa e foi por isso que os conheci. Meus melhores amigos eram/são fãs do Playcenter, se eu não tivesse essa ligação de Internet, de participar, eu nunca teria entrado na comunidade do Playcenter no orkut e os conhecido. Tenho amigos conhecidos pela Xuxa, pela Anitta, por isso que eu digo que isso não me atrapalha, só me agrega.
Enfim, eu queria dizer muito mais, principalmente sobre a Larissa, mas acho que vocês já não aguentam mais ouvir e eu também não quero ser repetitivo, haha, mas esse é o papo: A MENINA É FODA E VOCÊS VÃO TER QUE RESPEITAR SIM!

(clique para expandir)

Ps. Vocês gostaram do layout novo do blog? Eu tô apaixonaaaaado.

31 de ago. de 2015

''Cuz all that really matters are the steps you take...''

É incrível como eu só posto nesse site quando eu to na nostalgia, quem é de fora e para pra ler acha que eu tô sempre na depressão, mas até que não. Eu gosto de viver o presente, amo minha vida, mas  eu também curto muito relembrar o passado, e com esses aplicativos do tipo timehop e o 'on ths day' do Facebook, fica ainda mais fácil de lembrar.

O meu passado foi muito bom (que esquisito falar 'meu passado', parece que eu tenho 40 anos). Sinto muita falta da escola, e fico muito surpreso quando encontro alguém que diz que não sente um pingo de falta, como conseguem? Pra falar a verdade, tem dois anos da escola em que eu prefiro esquecer, a 5º e a 6º série. Eu sempre fui muito bem criado pelos meus pais, praticamente numa bolha. Estudei no melhor colégio da região (reconhecido pelos jornais), onde todo mundo era ''filhiho de papai'', não no sentido de dinhero, e sim que eram crianças bem bajuladas vamos dizer assim. Ali não tinha maldade. Lembro o nome de todas as professoras, lembro como eu era feliz naquela escola e de alguns momentos que lá passei. Quando eu mudei pra 5º série foi totalmente o contrário. Muita gente na sala, gente desrespeitosa, que tumultua, foi um universo completamente diferente, eu lembro até hoje do choque de realidade que eu tive que tomar. Claro que as coisas não mudam de um dia pro outro, então nesses dois anos eu tive que penar muito pra conseguir manter-me firme. Fiz amigos maravilhosos, eles foram toda a base, apenas essa parte valeu a pena. Sofri muito bullying, da 5º até a 8º, mas, principalmente entre a 5º e a 6º onde eu era criança e ainda não conseguia me defender muito bem, era totalmente sonso e ingenuo. Me lembro como se fosse ontem de chegar na escola com um fichário lindo do Mickey achando que eu tava abalando numa sala cheia de moleques mais velhos que eu, mais maduros que eu usado caderno da bad boy, de times e de outras coisas que eu nem lembro. Pra quem tiver pensando ''nossa, ele usava um caderno do mickey na 5º série'', mores, eu usei um do toy story na faculdade, vocês sabem como sou, haha.

Não quero me fazer de coitadinho, de sofrido, mas foi bem punk ter que aturar todo o machismo durante vários anos. Se hoje com a sociedade UM POUCO mais cabeça aberta ainda vemos muitos casos de preconceito, imagina há mais de 10 anos atras. Eu nasci com esse jeito 'viado' de ser, mesmo que eu não beijasse rapazes ou as vezes nem me interessava, um tinha um jeito de viado que incomodava os outros, e as vezes até a mim mesmo. Era tudo muito natural. Eu nunca forcei a barra, principalmente em um lugar onde não era o meu ''habitat''. Eu me sentia péssimo em ver várias pessoas me chamando de viado e eu realmente não tinha feito nada intencionalmente para ser chamado daquilo, era o meu jeito de ser, e eu não conseguia mudar, até tentei, comprei cadernos ''mais masculinos'', tentei falar mais masculinizado, embora não sabia exatamente o quão afeminado eu era, mas nunca deu certo. Mas tudo bem, da sétima série em diante a banda podre da sala saiu, praticamente todos me respeiavam, pelo menos dentro da sala, do lado de fora ainda corria o preconceito. Lembro de ser zoado nos corredores, de ouvir comentários do tipo ''sabia que você é um dos mais viados da escola?'', naquela época nem me abalava mais, eu cresci e tinha certeza da minha intimidade. Claro que não é gostoso ouvir xingos e coisas desnecessárias, mas aprendi muito mais a lidar com isso.

Do primeiro colegial em diante eu era um rei, todos na escola me conheciam (principalmente depois que eu pintei o cabelo de vermelho), eu podia ser o viado que eu fosse, era incrível. A sala inteira andou junto do primeiro ao ultimo ano com poucas alterações. Fui monitor de sala, a diretora e todos os professores me amavam, foi simplesmente incrível. Dessa parte exclusivamente é a que eu sinto mais falta. Eu me sentia livre, sem pressão, foi maravilhoso.
E é como eu me sinto hoje. Não tem nada melhor do que eu ser quem realmente eu sou. O Vitor me disse uma coisa no snap semana passada e eu fiquei tão feliz, ele disse mais ou menos que acha bonito eu ser do jeito que eu sou e nao ter vergonha, que eu faço as paradas e mostro pra todo mundo sem me preocupar com comentários, e é assim que eu me sinto. Eu gosto tanto de fazer minhas idiotices e postar na internet. Antigamente eu vivia brigando com todo mundo que pensava diferente de mim. Tem um monte de gente que não gosta de mim e hoje em dia eu não sei nem o motivo, por besteira do passado, eu era tão auto-confiante que achava que só eu era o certo e por muitas vezes discuti por besteira, por não aceitar a opinião dos outros.

Hoje em dia pratico o ''deboísmo'', se a pessoa gosta ok, se não gosta ok também. Claro que se eu ver uma coisa muito absurda eu vou comentar, ou as vezes comento só pra causar mesmo, mas no geral aprendi a respeitar as diferenças e no fundo gosto disso, quanto mais pontos de vista, mais abrimos a nossa mente pras coisas. Eu não conheceria muita coisa do mundo se não fosse por opiniões mostradas por outros amigos, na verdade o mundo é isso, compartilhar informações, necessárias (principalmente) e desnecessárias. =)

Com esse post eu quero mostrar pra todo mundo como é ser livre, tem tanta gente que se esconde em um ''falso personagem'', tanta gente que faz papel de hetero por ter medo da sociedade, de perder amigos, ou sei lá o motivo, não se escondam, a vida é muito melhor fora do armário, até seu reflexo no espelho muda, é uma sensação indescritível, acreditem.

Obrigado a quem leu, desculpem pelo vácuo de 4 meses, eu começo a escrever e não consigo terminar, ou as vezes acho que o assunto não é interessante e acabo desistindo. Não prometo voltar logo, mas prometo voltar quando meu coração mandar. ;) beijo!


(dica de hoje: ouvir ''Liberty Walk'' - Miley Cyrus)

10 de abr. de 2015

Eu sou diferente de você e mesmo assim você vai gostar de mim.

Uma vez eu ouvi a frase “o que importa o que os outros vão pensar de nós?” e decidi levar pra vida. É incrível como temos medo ou receio dos comentários que vão gerar se o mundo descobrisse que gostamos de cada coisa. Hoje em dia eu vivo lindamente com o intuito de ser feliz e que se foda o resto, é óbvio que por ser curioso, me interesso em saber a repercussão de determinada coisa, mas ainda que seja uma má repercussão, não fico pilhado a desistir de tudo e começar uma coisa nova. Já tive esse pensamento quando tinha cabelo vermelho, metade do povo falava que era feio, que não combinava, minha mãe mesmo odiava, mas EU gostava, EU me sentia diferente, e por isso tive por quase um ano o cabelo daquela cor. Acho ridículo a pessoa se moldar totalmente do jeito que as pessoas gostariam de vê-las, imagina eu, que sempre falei de um jeito diferente, me porto de maneira diferente, fosse dar ouvidos ao que ouvi na vida inteira? 

Cresci com a homofobia dos meus colegas de sala, ouvi muita besteira, muita piada sem graça, mas nunca pensei em mudar o meu jeito ou mudar quem eu era, o contrário, quanto mais zoavam, mais eu tinha certeza que eu era diferente e que no futuro o zuado não seria eu, e dito e feito. Sinceramente eu até entendo o lado deles e não os desejo o mal, eu já fui muito assim. De um tempo ela cá sinto que evolui, mudei totalmente o meu pensamento. Me sinto péssimo quando lembro que já fui um gay homofóbico, pode isso? Já odiei gays que dão close, afeminados, tive medo de travesti (ainda tenho um pouco), Drag queen então, achava uma aberração da natureza, e, o tempo me fez ver que aquelas pessoas são assim também porque elas querem e por não se importar com os outros. Me coloquei no lugar deles, é como se o meu cabelo vermelho fosse o figurino do travesti, que tá ali porque se sente bem assim e é feliz assim. Eu mesmo já me vesti de mulher algumas vezes, coloquei peruca, faço maquiagem e me senti super bem. Se me escondi? Jamais, postei uns 500 snaps e fotos no Twitter. Acho o máximo do máximo quando uma barreira é quebrada, principalmente a do preconceito, tenho fé que o mundo mudará muito nos próximos anos, afinal, as crianças de hoje já estão lidando com isso e as mais velhas aos poucos deixam de habitar por um processo natural da vida. Eu não sei se to me expressando exatamente da maneira que eu gostaria, mas acho que isso desenrolaria uma ótima conversa em uma mesa de bar (local pouco frequentado por mim nos últimos tempos). 

Continuando na mesma linha de raciocínio, mas mudando o tema para o racismo. Há quem diga que o racismo não existe, o que é uma mentira. Andei pensando muito, até pesquisando muito e “descobri” que os brancos tem muito mais oportunidades que os negros, e aí, quando o branco é assaltado por uma pessoa negra, ele já fala que o problema tá na raça, e tá sim, mas não na raça negra, na raça que não dá a oportunidade a eles. Na semana passada sofri uma tentativa de assalto por um branco, e, em nenhum momento passou pela minha cabeça a frase “tinha que ser branco”, frase esta que estamos muito acostumados a ouvir na versão contraria.

Eu não sei exatamente qual o sentido desse post, na verdade acho que abri muitos parênteses e não fechei nenhum, mas gostaria de deixar registrado que eu to mudando por um processo natural, não fui forçado por ninguém e nem quero parecer diferente, e isso realmente me deixa muito feliz. ;)

5 de mar. de 2015

''Essa história nunca vai terminar...''


 Era uma vez um lugar especial...
e neste lugar especial todo mundo voltava a ser criança. O Mundo da Xuxa foi um dos principais parques do estado de São Paulo, além de ser o maior parque indoor da América Latina, pra ficar melhor, toda a tematização era inspirada em uma das pessoas que vocês sabem que eu mais amo no mundo: Xuxa Meneghel, isso era um sonho tanto pra mim, como pra várias crianças que por aquele pórtico entravam quase que diariamente. Falar do O Mundo da Xuxa sempre será diferente pra mim, eu lembro como se fosse ontem a primeira vez que fui ao parque, estava no msn, uma terça, último dia de junho de 2009, mais de onze da noite, quando o Caio Kowaleska me chama para ir ao parque no dia seguinte, pois ele tinha um cartão (sdds Adibra) que dava 50% de desconto e seria muito legal, a oferta parecia irrecusável, mas, naquela época dependia dos meus pais pra tudo, enfim, quase meia noite e eu chego pra minha mãe e digo: “mãe, me ajuda a realizar um sonho?” E ela: “o que?”, eu: “posso ir ao O Mundo da Xuxa com o Caio?”, sem muita frescura ela me liberou a verba e no dia seguinte saio de casa bem cedo e me dirijo ao Shopping Sp Market, naquela época eu não sabia me virar muito bem com o transporte público, e fiz de ônibus um percurso de mais de três horas que poderia ter sido feito na metade do tempo através da CPTM. Cheguei no parque, eu fiquei maravilhado com aquele pórtico, aquele parque que sempre ouvia a Xuxa falando, que o comercial passava a cada meia hora, que tinha nos DVDs da Xuxa, estava ali, na minha frente, entrei, tirei foto em todos os lugares (pique turista mesmo), assisti um incrível show, pra mim um dos melhores até hoje, e voltei pra casa muito feliz e com a sensação de sonho realizado. Pras três primeiras vezes que fui ao O Mundo da Xuxa eu realmente não dormi a noite, eu tenho um problema muito grande de ansiedade, e passava de tudo pela minha cabeça, desde conhecer a Xuxa, que estaria perdida no meio do parque até um dia operar uma das atrações com aquele lindo macacão de três cores. Sempre foi incrível ir praquele lugar, onde todos os adultos cantam e dançam, eu podia dançar todas as coreografias da Xuxa, ali era o nosso mundo, ele foi feito pra isso mesmo.


                         
                                Minha primeira vez no O Mundo da Xuxa - 01/07/2009 (clique para ampliar)

Falando em operar, também através do Caio consegui uma entrevista para ser agente de encantamento no segundo semestre de 2010, meu pai infelizmente sequer me deixou a ir a entrevista, disse que era muito longe (naquela época ainda não existia linha 4) e que o salário não compensaria pelo demasiado esforço de trabalhar aos fds e fazer faculdade todos os dias da semana. Entendi o lado dele e não fui à entrevista, às vezes até hoje eu me arrependo. Sempre sonhei em trabalhar no Playcenter, posteriormente sonhei em trabalhar no O Mundo da Xuxa, não tive a oportunidade de trabalhar em nenhum dos dois, eu fico extremamente chateado quando me lembro dessas coisas, eu trabalharia por pelo menos em um mês em qualquer um dos dois parques, só para ver com meus próprios olhos todos os bastidores dessa magia que um parque de diversões traz para os seus visitantes.

Os anos passaram, as visitas foram frequentes, até que, um dos meus melhores amigos, hoje líder de operações do O Mundo da Xuxa – futuro Parque da Mônica, me fala sobre o fechamento do parque para a mudança de tematização, eu, como sempre, sempre tinha a esperança que aos 45 do segundo tempo tudo ia mudar e o parque continuaria por muitos anos, mas infelizmente não foi assim que ocorreu, no último sábado, 28 de fevereiro, estive com os meus amigos conferindo o último dia de operações desse mundo de sonhos e fantasias.

Alguns dias antecedentes ao fechamento eu perdi o sono por muitas vezes, aquele parque era extremamente importante pra mim, em 2009 eu mandava milhares de e-mails para o marketing sugerindo mil coisas, eu queria que ele crescesse ainda mais, que fosse destaque no mundo inteiro, além, de trazer a Xuxa para São Paulo diversas vezes, naquele lugar eu realmente me sentia perto da Xuxa, tudo ali foi pensado e escolhido a dedo por ela. No sábado, cheguei bem cedo ao parque, antes das dez da manhã e a fila para a bilheteria estava lotada, todos vieram dar adeus ao mundo de sonhos. Abracei muito os personagens, chorei, me diverti, foi um dia incrível, eu filmei e fotografei cada momento, um dia todos terão acesso a essas filmagens, espero que em breve eu tenha a oportunidade de mostrar.  Durante a tradicional ‘parada dos personagens’, as paquitas e os ratinhos (únicos personagens que não usam máscaras/cabeças) não seguraram o choro, emocionando a todos do parque, e, claro, a mim também, chorei muito, foi um momento muito particular, muito foda. As 19h, nada de especial, o parque encerrou as atividades como um dia normal, fui um dos últimos a sair do parque, o clima não era de despedida, apenas pra mim, que ainda derrubei algumas lágrimas enquanto dava uma última volta no parque ao som de ‘Hora de sonhar’. Acho incrível como não estamos preparados pro nunca, eu olhava pra tudo e imaginava ‘eu nunca mais vou ver isso’, e não vou ver mesmo, em menos de uma semana o parque já está parcialmente desmontado, se eu pudesse, teria trago a metade das coisas pra minha casa. Tenho até hoje o primeiro passaporte, que usei lá em 2009 com o Caio, tenho o primeiro guia, e durante esses sete anos, juntei um grande arquivo de coisas do parque, que assim como as do Playcenter, estão guardadas em um lugar bem especial pra mim.
Enfim, desejo que o Parque da Mônica tenha toda a magia e encantamento que os doze anos de O Mundo da Xuxa trouxeram a todos os visitantes, vida que segue, mais um capítulo concluído.

                                    
Minha homenagem de despedida ao O Mundo da  Xuxa postada no Facebook (clique para ampliar).




“E quanto a tristeza? Nunca mais se ouviu falar dela...”

( Mentira, se ouviu sim, =[ )

3 de fev. de 2015

"Um dia eu aprendo e mudo de rumo..."



24 horas. Temos 24 horas por dia, geralmente já predestinadas antecipadamente para compromissos, como trabalho, escola, a locomoção entre os mesmos, e até mesmo a diversão. Diversão essa que muitas vezes é arriscada.
Eu não sei como pode existir pessoas que abrem mão de muitas coisas para irem atrás de uma diversão fictícia atrás de coisas que muitas das vezes não estão corretas. Eu não sou careta, eu só sei que tem coisas que realmente não fazem bem, me assusta ver pessoas próximas fazendo coisas que eu jamais faria. Não sei se tá muito claro onde eu quero chegar, mas sim, to falando de droga, de coisas pesadas real. Provavelmente um ou outro vai se perguntar “ah, mas você bebe no role”, até bebo, mas se parar pra ver nos 360 dias do ano, não dá um mês se colocarmos os dias que bebo seguidamente. Aliás, considerando os dias que bebo “bastante”, as vezes rola uma coisa mais informal, mas nada no intuito de ficar bêbado. Dizer que uma droga é a porta de entrada pra outra é muito clichê, mas pode ser verídico dependendo do tipo de pessoa que estamos falando.

Já ouvi dizer que os homossexuais são homossexuais por descuido dos pais na hora de criar, assim como também já ouvi sobre ‘drogados’, mas claramente isso é uma das maiores mentiras que já fora  inventadas nos últimos anos. Há muito usuário que foi muitíssimo bem criado e que faz esse tipo de coisa pra se aparecer, se sentir do role, às vezes nem gosta tanto, mas a vontade de ser diferente é maior. Eu já fui adolescente, na minha adolescência eu já fiz tanta coisa pra parecer que eu não era o que realmente era. Não digo de drogas, e sim de me infiltrar em grupos que não tinham exatamente a minha cara ou estilo, aquele era o meu jeito de me sentir diferente, eu nunca precisei recorrer à cigarro, droga ou coisas do tipo pra me destacar no bando. Não tem nada pior do que ver essas bicha que fuma apenas pra se aparecer, e pior, a pessoa fuma tanto que faz disso um hábito e depois não consegue parar, ou depois enjoa e vai passando pra outra coisa cada vez mais forte porque a sensação é diferente, porque satisfaz mais, ou porque é o negócio do momento.

Eu torço pela legalização da maconha, sei que há muitos usuários que usam de boa, que usam pra realmente relaxar, que usam porque gostam, não porque querem se aparecer. Além, de claro, o efeito medicinal da maconha, que já foi comprovado que pode ser utilizado como fórmula pra muita coisa. Isso não significa que eu use, mas também que eu nunca tenha experimentado. A curiosidade pras coisas “proibidas” é maior do que para as que são facilmente encontradas. O que eu quero dizer com isso? Simples, assim como sempre ouço dizer “escondido é mais gostoso”.

Não to aqui pra dar conselho, quem sou eu pra dar conselho? Posso não fumar, mas encho o rabo de Mc Donalds que pode ter efeitos colaterais até piores. Parece até meio Xuxa, né? Tipo "baixinho, não bebe, baixinho, não fuma", eu só queria que as pessoas tivessem mais cabeça pra entender o que estão fazendo. Quando a regulamentação diz que o mínimo para a pessoa beber é com 18 anos, é porque se espera uma maturidade daquela pessoa, mas a maturidade nem sempre tem relação com a idade, é mais com as ideias que foram construídas, independente de quantos anos a pessoa tenha. Eu só acho triste ver mães chorando porque seus filhos são usuários pesados de droga, me corta o coração, e ao mesmo tempo me enche de raiva ver filho de papai que se acha maduro o suficiente pra fazer essas coisas. Meus pais só me viram bêbado uma única vez na vida, não é essa a imagem que quero passar pra eles, não me criaram 23 anos pra eu dar esse tipo de vexame na frente da família.

Esse post não é pra ninguém em específico, como sempre gosto de pensar e depois transcrevo tudo pro blog. Não to pagando de bom moço, eu apronto de vez em quando, mas há uma diferença entre o ‘de vez em quando por prazer’ e o ‘sempre porque quero ser do grupo’. Me desculpem se não falei nada com nada, se dei voltas e voltas e acabei caindo no mesmo ponto, mas tava precisando falar e aqui pra mim sempre é o melhor lugar, independente de quantas pessoas e de quem tá lendo isso. ;)

29 de jan. de 2015

"Por favor não me idealize, assim você tá fadado ao deslize..."


Gente, eu to muito feliz. 

Voces sabem que eu amo escrever nesse blog, pode não parecer, já que ano passado eu só postei uma vez, na verdade, como já falei anteriormente, eu até fiz outros posts mas não postei porque fiquei com vergonha, hahhaha. Mas enfim, eu to muito feliz que registrei um domínio, agora to chique real, mudei o html, dei uma faxina bem legal, prometo que esse ano escreverei mais vezes, aliás, já prometi isso antes e to cumprindo, terceiro post em um mês é demais pra mim, menos em 2010, que vocês podem ver ao lado que escrevi 37 vezes, mas de interessante mesmo não se salvam dois. Já que estamos de cara nova, resolvi falar pra vocês como começou esse negócio de blog, de onde tirei a ideia etc, então, hoje o post é um pouco diferente, mas garanto que será interessante também, é bom dar uma variada. 

Pois bem, eu já tive uns 10 blogs, fotologs e tudo que serve pra postar, eu sempre tive essa necessidade de me comunicar. Desde pequeno era o mais falante, o que mais levava bilhete pra casa, o que mais era chamado atenção na reunião de pais por um simples motivo: eu não paro de falar, e, claro que na internet não seria diferente. Meu pai era/é assinante uol, e isso me possibilitava ter dois blogs e dois fotologs, e eu tinha ambos. O blog eu lembro que fazia uma espécie de Twitter, postava de 5 em 5 minutos coisas pra ninguém ler, afinal, quem quer saber o que um muleque de doze anos tá fazendo? O fotolog já fez um pouquinho mais de sucesso, eu era viciado em Mtv e Playcenter, e no fotolog eu postava coisas sobre as duas coisas (tudo ctrl c ctrl v), eu não tirava fotos e escrevia poucas coisas, mas as vezes falava de mim também com umas fotos que esporadicamente tirava por aí e salvava do orkut. Fiquei uns anos sem fazer nada, e depois acabei criando um fotolog do fotolog mesmo (acabei de lembrar que no uol chamava fotoblog), esse foi hit, tenho salvo até hoje, muitas das pessoas que por aqui passam também acompanhavam o fotolog, lá eu basicamente fazia um diário, postava todo santo dia, coisas bestas tipo: acordei, dormi, saí com fulano, liguei pra ciclano), hoje em dia não consigo mais fazer essas coisas, na época eram interessantes devido a popularidade que eu tinha, Playcenter bombando, todo mundo conhecia o Dih do Playcenter, queria aparecer no fotolog, msn era o fervo, foi uma época muito boa mas que hoje em dia tenho um pouco de vergonha, sei lá, se eu tivesse a oportunidade faria muita coisa diferente, e o fotolog uma delas. Hoje em dia tenho vontade de saber o que eu pensava em tal época e infelizmente não consigo saber, pois as únicas coisas que leio são sobre coisas bestas que fiz com X pessoas, escritas de um modo totalmente escroto no qual era moda na época, ainda bem que as fotos se salvam e de vez em quando posso voltar lá para salvar algumas. 

Em 2010 criei esse blog, cansei do fotolog, alto nível de propagandas e as vezes me irritava a necessidade de ter uma foto pra postar, nem sempre eu tinha essa foto e precisava ficar reciclando coisa velha, ou coisa que nem queria postar mas acabava indo por ser a ultima opção. Calhou desse blog começar mais ou menos no início da minha faculdade, onde eu não tinha amigos e a minha diversão na hora do intervalo era ir pro laboratório de informática vir postar, por isso temos 37 posts em 2010, mas esses posts em nada são interessantes, são apenas uma continuação do fotolog só que sem as fotos. Com a moda do Twitter (que criei em 2009 mas viralizou em 2010), não havia mais a necessidade de falar tudo que fazia no blog, uma vez que já comentava no Twitter, então, comecei a compartilhar casos e coisas, da mesma forma que vocês acompanham agora, claro que as vezes acabo fazendo um mini diário, mas faz parte. 

Postar no blog sempre foi uma saída pra mim, já que não gosto muito de me abrir aos amigos (confirmando o comentário que fizeram no último post), aqui eu falo os meus pensamentos, poderia até deixar salvo numa pasta no computador, mas gosto de compartilhar com vocês. Eu já fui MUITO zuado nessa vida, meu ensino primário que o diga, então, quando posto aqui eu fico morrendo de medo de vocês me acharem fútil, com pensamentos pequenos, com palavras pequenas, mas sempre que vocês me elogiam, a motivação pra novas conversas volta no mesmo instante. É engraçado, porque ao mesmo tempo que me sinto muito constrangido quando algum de vocês fala que tá lendo a postagem nova, eu gosto desse feedback, inclusive, nos últimos tempos tem sido muito proveitosos. Pra mim, um post no blog é como se eu tivesse tirando a roupa na frente de todo mundo, não sei explicar, mas a vergonha é a mesma, por isso que eu posto tanto, amo ficar pelado, hahaha (brinks, eu odeio).

No último post, uma pessoa comentou que tenta se aproximar mas que não dou abertura, perguntei no Twitter se estava me zoando e responderam que não. Caso não esteja mesmo, peço desculpas, eu nunca quis excluir ninguém, ao mesmo tempo que sou simpático eu sou muito chato, não tem coisa pior que acordar e ver 500 notificações no celular, a metade eu deixo pra responder depois (e geralmente esqueço) e a outra metade eu só bato o olho. Poooooor favor peço outra chance, prometo que serei mais legal, principalmente no Twitter, ultimamente não tenho tido muita paciência pra WhatsApp, acho que por isso me apeguei ao iPad, hahaha. 


Gente (to com mania de falar gente), muito obrigado por tudo, eu amo os comentários de vocês, comentem mais, compartilhem mais. To chegando nas oito mil visitas, to investindo pra melhorar, como vocês podem ver. Pretendo no futuro abrir um pouco o leque e falar sobre outras coisas que não se refiram única e exclusivamente a mim, como tem sido há tantos e tantos anos, mas talvez demande um pouco mais de tempo e conhecimento, coisa que ainda pretendo ampliar bastante. Voltem sempre, mais uma vez obrigado por lerem, sei que esse post pode não ter sido um dos mais legais, mas foi um que eu amei fazer (exceto quando o IPad apagou o post completo e eu precisei reescrever tudo). Um beijo, até o próximo. :)

22 de jan. de 2015

‘Se o homem já pisou na lua, como ainda não tenho o seu endereço?’

Prometi e aqui estou, mais um post pra esse blog que retrata nada mais, nada menos que a minha nada mole vida.

Como a maioria das pessoas que estão lendo devem saber, estou de férias, e talvez um pouco arrependido. Eu odeio me arrepender das coisas. Eu odeio me arrepender de não fazer as coisas com medo de me arrepender. Acho que tirei férias no calor do momento, sei lá, descobri que gosto de trabalhar. Talvez eu esteja me precipitando, até porque, estou apenas no segundo dia das férias, mas eu sou muito agitado, odeio ficar em casa sem fazer nada o dia inteiro. Não marquei viagem, to aqui aguardando a boa vontade de alguém me convidar para dar um pulo no Beto Carrero, ou, uma promoção boa de passagens aéreas para visitar o meu best em Brasília, fora isso, um quarto quente (meu pai mandou eu maneirar no ar condicionado) é o que me aguarda pros próximos 28 dias.

Mas enfim, não vim aqui pra reclamar das férias, vim falar de superação e amadurecimento. Que eu tenho problema em amadurecer eu já sabia, na verdade, eu acho que nos últimos anos eu até dei uma melhorada, embora eu fale besteira o tempo inteiro (no twitter principalmente), meu pensamento nem sempre acompanha as bobeiras que falo, às vezes é mais pra descontrair do que pra ser levado a sério. Descobri que também tenho problemas com superações, é difícil me acostumar com algumas coisas, ou colocar uma pedra sobre e fingir que nada aconteceu. Eu não quero entrar em detalhes pra não saírem dizendo ‘ai, o Adriano ainda ta remoendo coisa de X anos atrás’, mas, hoje eu realmente acredito que pra eu ser 100% de bem com a vida com meus pensamentos, eu preciso resolver algumas pendências de um passado não muito distante; infelizmente não dependem de mim, mas, 2015 ta só no começo, quem sabe esse ano eu não me livro disso? Ou ainda melhor (ou talvez não), vai que eu finalmente supere e fique de boa pros próximos anos.

Aproveito o post pra refletir sobre aceitação. Atualmente eu aceito muito mais as coisas do que até alguns meses atrás. Eu já fui muito de implicar, de achar tudo ruim, hoje em dia eu meio que ligo o foda-se. Quer fazer tal coisa, faça. Quer falar de tal coisa, fale. Um exemplo é o Big Brother, começou hoje, já fui daqueles que enchia mais o saco reclamando do que quem enche narrando na timeline o programa. Esse ano eu to bem de boa, na verdade to pensando até em assistir. É que nem o velho ditado: se não pode com o seu inimigo, una-se a ele. Reclamar na internet não vai fazer com que X pessoas parem de assistir ou comentar, as vezes as pessoas comentam só pra irritar mesmo (conheço pessoas que faziam isso). Citei o exemplo do BBB, mas ta valendo pra qualquer coisa da vida. Ninguém tem o direito de denegar o que você deve ou não fazer, aliás, odeio quando alguém me dá conselhos sobre algo que devo ou não fazer. Como disse no início do post, eu faço muito as coisas no calor do momento, e nem por isso acho que devo esconder de ninguém (embora às vezes esconda), só acho que sermão eu já levei muito na vida, hoje em dia eu penso mais em me divertir e ter experiências do que perder tempo falando mal de quem também tá buscando as mesmas coisas que eu.

Prolongando um pouco mais nossa conversa, eu realmente to com medo do nosso futuro. É horrível acordar e ler notícias que o nível das represas caiu, que imposto X aumentou, que item Y ficará 500% mais caro. Em meu último post, falei sobre morar fora de São Paulo, eu realmente acredito que isso seria uma boa coisa para 2015. Como eu não posso morar fora do país, por não ter base, língua, e nem grana pra me sustentar, o jeito é começar pelo mais simples, me aprimorar e quem sabe um dia visitar o Brasil apenas pra passeio. Posso ler esse post daqui uns anos e rir de como tinha pensamentos pequenos, ou, ler e ter a certeza que de um pequeno pensamento deu tudo certo. Eu sei que faço o meu futuro, mas nem tudo depende única e exclusivamente de mim. Antes de mim, há centenas de políticos que em muitas vezes não colaboram para que a situação melhore. Meus pensamentos mudam a cada dia, falei anteriormente que não pensava em fazer outra faculdade, hoje em dia eu já penso em uma segunda graduação, principalmente em alguma instituição pública, mas não sei se sou capaz de conseguir, não me acho a pessoa mais burra do mundo, só sei que tem milhares de pessoas que dedicam horas e horas, dias e dias estudando pra isso, enquanto eu sei que não teria nem tempo nem o mesmo nível de dedicação.

Bom, 2015 ta aí, embora os primeiros 28 dias do ano tenham sido bem comuns, espero um ano diferente dos outros, por isso, vamos trabalhar nisso. #WorkBitch

Mais uma vez: obrigado a quem leu. Desculpem se me contrario, se eu falo besteiras, como eu já disse outras vezes: eu penso e escrevo, não fico editando ou pensando se devo ou não escrever tal coisa. E eu morro de medo de todo mundo ler e me achar um idiota total, mas eu tenho bons elogios guardados pra quando penso nessas coisas, por isso continuo por aqui, e pretendo continuar por muitos anos. Um beijo, prometo que volto em breve. =]


‘Não vejo a hora de te encontrar e continuar aquela conversa...’

6 de jan. de 2015

"My loneliness ain't killing me no more, I'm stronger..."

Oi gente!

Primeiramente: não me matem, eu prometi que voltaria e voltei, tudo bem que demorou 11 meses, mas tô aqui, melhor do que nada, haha.




Que saudade escrever pra vocês, esse último ano passou tão rápido que não tive tempo de vir aqui escrever. Na verdade até tive, escrevi alguns posts, mas depois fiquei com vergonha de postar e acabei arquivando. Talvez seja por isso que eu nunca leio as coisas que posto, me sinto péssimo, começo a achar tudo desnecessário e no fim não sobra nada, haha. Talvez as coisas que eu poste sejam mesmo desnecessárias, mas tem gente que gosta, e eu também, quando leio bem no futuro, quando não adianta mais apagar porque todo mundo já leu.



 O meu ano novo foi incrível, bem mais do que imaginei, diga-se de passagem. Esse é o segundo ano que passo longe da minha família, mas junto dos bests, que considero como minha segunda família pra tudo que eu precisar. Bebemos, dançamos MUITO, fizemos Titanic, Harry Potter, gravei clipe, nossa, foi incrível, se esse foi assim, imagine o do próximo ano, haha.




Mas agora, falando de 2014, pra mim, foi um ano muito bom. A maioria do povo tava torcendo pra acabar logo etc, mas eu tive um bom ano, tanto faz se acabou ou não. Foi o primeiro ano da minha vida onde eu trabalhei os 12 meses direto, nos outros eu sempre estava de férias, tava desempregado, ou comecei a trabalhar no meio do ano. Quanto a isso, digo que foi bem cansativo, de uns 2 meses pra cá eu só pensava em ir pra casa descansar. Não tinha ânimo pra fazer nada, cheguei até a recusar vários passeios em que sou viciado (shopping, por exemplo). Foi um ano bem estressante, as vezes eu chegava em casa com a cabeça explodindo, com vontade de tacar tudo pro alto e faltar o resto da semana, mas nunca fui assim, não consigo não ser responsável ou profissional. Nunca faltei no serviço, exceto quando precisei entregar meu TCC ou alguma visita médica (que não foram falsas), se eu to trabalhando, é porque eu concordei em fazer tal tal tal coisa, ganhando X salário, trabalhando X vezes na semana. Não tenho muita paciência pra quem reclama, reclama, reclama e não muda nada. Estou na Barred’s há um ano e meio, e desde que entrei vejo as mesmas pessoas reclamando disso disso e disso, eu acho que se a pessoa não está contente, ela que procure outro. Eu mesmo, nesse ano pretendo sair e procurar alguma outra coisa, não que eu odeie a empresa, mas gosto de ter experiências, gosto do clima de mudança, de rotina nova. Daqui duas semanas entro de férias, faz uns 3 anos que não sei o que é isso (remuneradas), to bem ansioso, embora não tenha dinheiro pra nada, to numa pindaíba lascada, mas só o fato de não ter que acordar 6h40 todos os dias já me anima muito.



Falando em acordar cedo, comecei a academia, na verdade, enquanto escrevo esse post, ainda não fui, vou amanhã de manhã, mas como você não está lendo isso no mesmo dia que to escrevendo, estou falando no passado, tipo programa de TV quando é gravado muito antes da data da exibição, e os artistas tem que falar no passado coisas que ainda vão acontecer daqui 3 semanas, haha, engraçado isso. Mas enfim, resolvi dar uma mudada. Eu mesmo to apostando com o povo quantas vezes eu vou. Eu sou muito preguiçoso, acho que é o meu pior pecado. Porem, eu sei que é necessário e que eu preciso muito, eu to enorme, to quase chegando nos 200kg (só que menos 100). Não que eu me importe totalmente com os valores que a sociedade impõe, pois, se me importasse, talvez eu teria tomado vergonha na cara há 10 anos atrás, quando comecei a ficar gordo e de lá pra cá nunca mais parei de comer e comer. Aliás, enquanto como isso, to comendo um negocio de chocolate que roubei da cesta de natal da minha mãe, e acredito que será sempre assim, nunca vou parar de comer.




Gente, esse post era pra falar sobre 2014 e até agora eu só falei de mim, acho que é a falta de postar aqui, tenho tanta coisa pra falar que nem sei por onde começo. As fotos retrospectivas estão ‘flutuando’ no meio do post porque não fazem conexão alguma com o que eu tava escrevendo, mas agora prometo que falarei sobre esse ano tão comum e monótono. 2014 foi incrível pra mim, eu imaginei que seria um ano bem morto. Quando alguns dos meus principais amigos foram embora, me imaginei sozinho em casa, assistindo televisão e engordando feito louco todos os finais de semana do ano. Mas até que não, foi um dos anos em que eu mais saí, e isso foi legal. Eu percebi que não preciso ficar sempre preso a uma ou algumas pessoas todos os dias, todos os finais de semana, todos os meses. Eu conheço bastante gente, esse foi o ano de dar uma variada. Não que elas tenham virado estepe, ou segunda opção, foi mais uma ampliação do nicho de companhias para sair (nossa, como eu falo bonito as vezes). Aliás, é bem legal ter amigos próximos que moram longe, é legal sentir saudade, é legal o reencontro. Não tem coisa melhor que aquela sensação de ver e abraçar aquela pessoa que você não vê a meses, isso eu não sentia quase nunca, já que eu sempre tive todos perto de mim. Eu pensei que fosse sentir mais saudade, ou que fosse mais difícil, mas, no final, foi legal essa ‘separação’.




Falando em amigos que moram longe, em outubro fiz uma ‘surpresa’ (ele já sabia) pro Gustavo, e fui pra Brasília passar o aniversário dele com ele. GEEEEENTE, voei de avião pela primeira vez E SOZINHO, nossa senhora, eu tava MUITO ansioso, sério. Não parava de pensar que o avião ia cair, pensei até em deixar um testamento (juro, haha). Mas a hora que eu embarquei, a ansiedade de voar foi maior, e acho que eu nunca tive tanta certeza no que eu vou dizer, mas foi uma das melhores coisas que eu já vi. É incrível a decolagem, ver São Paulo pequenininha. Não tirei a cara da janela, depois fiquei até com dor no pescoço de tão torto que fiquei, haha. Amei Brasília, moraria lá fácil, não pra sempre, acho que não vivo longe de SP, mas pelo menos por um ano eu aceitaria a experiência. Me diverti muito, bebi pacas (uma garrafa de tequila pra 4 pessoas em meia hora), dancei muuuuuito, conheci pessoas que falo por internet há anos. Foi uma das melhores viagens da minha vida, tão boa que já to planejando a volta.




Ainda nos roles, em 2014 fui em shows praticamente todos os meses. Demi Lovato, Sandy, 4 shows da Anitta, Luan Santana, Claudia Leitte, Miley Cyrus, e, por último,o tradicional show de natal da minha loira. Passei horas em fila, horas em pé em frente a um palco, cantei, dancei, pulei. Nunca gostei muito de shows, mas esse ano resolvi extravasar, e valeu bem a pena. Nem preciso dizer que o melhor (e mais caro) foi o da Miley. Fiquei com o Lucas, o Biel e o Christian por quase 15 horas na fila, eu não agüentava mais ficar em pé, mas foi incrível, a hora que o show começou, parecia que eu tinha acabado de chegar, passou tudo que eu tava sentindo. O show da Miley pode ter flopado, não ter esgotado, não ter vindo 50% do palco, mas sério, essas coisas nem fizeram falta depois que ela entrou no palco, a energia dela e das pessoas que estavam lá supriram todas as ausências de tecnologia e os buracos por falta de público. O que mais me recordo é a abertura, aquele rosto enorme e em ultra full HD no telão, em seguida a instrumental de SMS Bangerz, e, do nada, ela na minha frente, tentando cantar por cima dos gritos ensurdecedores de 20 mil pessoas que estavam lá.




Não posso finalizar 2014 sem lembrar da minha colação de grau. Depois de tanto tempo, mas que se passaram tão rápidos. Entrei na faculdade um pirralho, não sabia nada da vida.Hoje em dia me arrependo, eu devia ter me preparado mais, entrado com um pouco mais de cabeça (acreditem, eu era pior), mas não me arrependo de tanta coisa. Talvez de não ter feito as amizades certas (Brinks Thais, te amo). Eu pensei que fosse chorar, mas foi bem tranqüilo. Hoje em dia sinto falta, não tanto quanto sinto do ensino médio, mas era legal ir pra faculdade todos os dias, conversar, rir, ir pro sétimo andar, falar mal do povo da sala, zoar os alunos novos, me estressar com o grupo por causa de trabalho, hahaha. Eu hoje não tenho muita vontade de fazer outra faculdade, talvez uma pós, ou um curso bem intensivo em alguma boa instituição, mas a pressão da faculdade é muito grande. Pensei que por estudar na Unip, que eu poderia comer pelas beiradas, mas jamais, por muitas vezes vi a Unip mais avançada que muita faculdade aparentemente mais conceituada. Enfim, é isso, obrigado a Vânia e a todos os meus professores, que jamais lerão isso e hoje em dia nem devem saber que existo.




Queria poder falar mais, acho que tenho tanta coisa pra falar, tanta coisa de legal que aconteceu no ano, mas as fotos estão aí para que relembrem junto comigo. Já escrevi quase 1.500 palavras, se eu fosse escrever um pouco de cada coisa que aconteceu, ficaria aqui por horas escrevendo e vocês por horas lendo, o que tornaria repetitivo e chato. Por isso, não falei quase nada, fiz um resumo da porra, ficou muita coisa de fora, mas quem quiser conversar, chega aí que a gente troca uma ideia, haha.




Em 2015 espero mudar muita coisa na minha vida, muitas das coisas que prometi em 2014 e acabei não mudando, ou não mudei por completo. O ano já começa com uma notícia não muito boa, em breve todos saberão, mas só digo que mais uma vez a vida tira algo que faz parte de mim, sobrando apenas (muitas) boas memórias. Quero finalmente tirar minha carta, emagrecer uns 40 quilos (brinks), voar muito mais de avião, viajar muito, ficar muito rico, trocar de emprego, dar uns rolês loucos, fazer novos amigos, voltar a falar com muita gente... É tanta coisa que eu sei que vou acabar não fazendo nada, igual fiz em 2014. Lema da minha vida: ''Se você me perguntar o que eu quero do futuro, eu juro que não sei'', já dizia Sandy Leah.




Bom, agora vamo encerrar isso aqui. Obrigado a todo mundo que leu, me desculpem pela ausência de quase um ano, prometo que esse ano tentarei escrever mais, com vergonha ou sem vergonha, haha. Esse ano faço 23, to ansioso pelo meu aniversário, nem sei porque, todo ano eu fico e não muda nada na minha vida, mas esse ano quero que alguma coisa seja diferente, quero causar, haha.

Um beeeeijo meus amores, vamos fazer um 2015 incrível.