31 de out. de 2016

Pode apostar, pode valer, a vida é tudo o que você quiser.

Sábado, 30 de outubro, zero hora e 23 minutos.

Estou aqui na cozinha, em meu notebook ouvindo ‘Arco-íris’ e vou tentar descrever um pouco do que o foi o meu último final de semana, na verdade eu gostaria de ter feito isso na semana, mas não tive tempo, infelizmente.

Há alguns meses, em junho mais ou menos, os grupos do Facebook se mobilizaram em uma campanha para pedir um show da Xuxa na festa Chá da Alice (que eu amo). Após muito pedirmos, infelizmente recebemos uma resposta que já haviam tentado e ela não aceitou. Claramente ficamos bem chateados, mas entendemos a situação. No mês seguinte, para a nossa surpresa, a Xuxa aparece como convidada (homenageada) especial no “Chá da Veveta”, em razão da comemoração de 30 anos de Xou da Xuxa. No dia, a Xuxa fez uma live no Facebook, ela estava maravilhada com o seu camarim, e, disse que em breve teríamos o XuChá, ou o Chá da Xuxa, eu tava assistindo ao vivo, eu tinha vontade de gritar, mas não podia porque estava de madrugada, haha. Os fãs ficaram loucos. Eu sempre fui meio desacreditado das coisas, então eu até imaginei que um dia nós teríamos, mas, pra mim seria lá pro ano que vem, nunca imaginei que chegaria tão rápido como chegou.

Eis que em meados de agosto começaram os boatos do Chá da Xuxa. No mesmo mês fui a festa aqui em São Paulo com os meus amigos, até que o dono da festa pega o microfone e anuncia o Chá da Xuxa para outubro no Rio de Janeiro. EU QUIS MORRER! Foi uma surpresa. Até então eram boatos, que estavam sendo confirmados em primeira mão para quem estava lá. Eu e meus amigos na mesma hora falamos ‘já vamos!’. E nós realmente fomos.

Na verdade, deste dia até o dia que anunciaram oficialmente no facebook (demorou alguns dias), eu tinha desistido de ir. Eu realmente não tinha dinheiro, depois ficamos sabendo que teria uma edição em São Paulo, e, eu imaginei que não seria tão memorável assim. Tudo mudou quando em um belo dia, eu estava almoçando e o Chá da Alice postou um vídeo ‘teaser’ do show. Me bateu um negócio desesperador. Eu não tava preparado praquele vídeo. Nos próximos 5 minutos eu já tava com a viagem toda marcada, eu sozinho mesmo comecei a me esquematizar pra ir, não podia deixar de lado a oportunidade de ir no melhor show da minha vida (pra vocês verem como eu mudo de opinião rápido). Enfim, a minha viagem estava toda marcada, já tinha visto ônibus, avião, eu iria mesmo que fosse sozinho, de alguma forma eu iria. Mas, eu tenho os melhores amigos do mundo, e eu nunca vou cansar de falar isso, que se propuseram a ir comigo, aproveitando assim um final de semana no Rio de Janeiro. 

Os ingressos foram comprados (com muita dificuldade) no dia 12 de setembro, mais de um mês antes do show, inclusive foram esgotados no mesmo dia.  Agora, oficialmente, estava dada a largada da contagem regressiva até o dia 22 de outubro. Eu sou uma pessoa muito ansiosa, juro que esses 40 dias demoraram demais pra passar. Quem me segue no twitter sabe que praticamente todos os dias eu postava quantos dias faltavam pro XuChá. EU TAVA MUITO FELIZ E ANSIOSO.

Enfim, o final de semana dos sonhos finalmente chegou. Saímos de casa por volta das 4h da manhã rumo ao Rio de Janeiro. Tudo já começou diferente, eu que fui dirigindo até o Rio de Janeiro. Saí da minha humilde residência até a praia da Barra da Tijuca. Mais de 6 horas direto. Eu havia dormido apenas 2 horas, após um dia estressante de trabalho e uma festa que o meu irmão resolveu dar em casa de propósito pra me estressar. Mas nem isso me abalou, fui com a cara e a coragem. Engraçado que no caminho por diversas vezes eu pensei ‘meu Deus, eu não posso morrer aqui, eu preciso ir ao show da Xuxa’. JURO. Era a primeira vez que eu pegava um trecho tão grande, cheio de caminhões. Nunca se sabe o que pode acontecer. E graças a Deus não aconteceu nada. Curtimos o sábado no Rio de Janeiro, fomos para o apartamento, onde todos tiramos umas 2 horas para descansar até começar os preparativos pro show. Fui o primeiro a acordar, a ansiedade tava gritando. Cada minuto demorava 1 hora pra passar. Tomei meu banho, estava preparando a minha roupa, o Fagner acordou e foi tomar banho. Nesse meio tempo, eu fui pro quarto, fiquei me olhando no espelho e começou a passar um monte de coisas na minha cabeça. Eu não acreditava que eu tava ali, eu tava me arrumando pra ir ver a Xuxa, meus amigos estavam comigo, eu comecei a chorar e não parava. Aliás, eu tava morrendo de vergonha do Fagner sair do banho e me pegar chorando, hahaha. 

Arrumamos-nos, estávamos todos prontos para ir. Caralho, que ansiedade. Jantamos e chegamos no Vivo Rio. No momento que eu coloquei o pé na calçada, mandei uma mensagem pra minha mãe, e, em seguida recebo uma mensagem de áudio maravilhosa do Cassiano. Mais uma vez meus olhos encheram de lágrima. Foi muito verdadeira. Como eu queria que ele estivesse lá comigo. Retiramos os ingressos, entramos, uma estrutura maravilhosa já no hall de entrada. Totens para fotos, lojinha, um banner gigantesco, pôsteres, primeira classe total. Entramos na pista por volta das 23h. Até então não estava tão lotada, mas já cheia. Começou a encher, a encher, a encher, a encher, a encher. Chegou um momento que não dava pra dar um mini passo para o lado. Mas estava lá, firme, forte e molhado. O calor estava absurdo. Acho que nunca passei tanto calor a noite. Mas nada tirou meu humor e minha ansiedade. Pontualmente as 01h30, Maria da Graça desce da nave e fez o melhor dia da minha vida acontecer. Vocês sabem o quanto ela faz parte da minha vida, o quanto as musicas dela são a trilha sonora da minha história. E, dessa vez ela tava lá pra cantar essas músicas. Já estive em 3 shows da Xuxa, mas todos de natal, então, se ela não estava cantando ‘Noite Feliz’, ela tava cantando algum remix do XSPB, que eu amo, super valorizo, mas eu gosto mesmo é das antigas. Achei que eu fosse chorar logo no começo do show, mas a empolgação, alegria e adrenalina tavam a mil, não teve choro não, teve muito grito, muito pulo, muita felicidade. Nas músicas, só a nata de todos os CDs: teve O Xou da Xuxa começou, Marquei um X, Nosso canto de paz, Planeta Xuxa, Libera Geral, Xuxaxé, foi hino atrás de hino e tiro atrás de tiro.

Antes de Arco-íris teve um interlude, onde ela dá mais uma vez visibilidade aos gays (já havia dado com as paquidrags no começo do show). Dois de seus bailarinos se beijam ao som de ‘consideramos justa toda forma de amor’, após a música (que já foi suficiente para fazer meus olhos encherem de lágrima pela 472974209 vez), Xuxa diz as melhores palavras ao seu público. Ao contrário de muitas ex-apresentadoras homofóbicas, Xuxa mais uma vez nos diz que temos que ser quem somos. Para Deus, só existe um amor. Que todos nós devemos ser felizes, independente do que digam, e que ela nos pede para sermos felizes, acima de qualquer coisa. Após essas palavras, começa Lua de Cristal, CARALHO, não teve uma pessoa que tava naquele Vivo Rio que não chorou nesse momento. Eu já tinha evoluído minhas lagrimas nos olhos para choradeira mesmo. E assim acabou o show. Demorou meses para chegar e passou tão rápido. As duas horas mais rápidas da minha vida.
Chegamos em casa e ainda não sabíamos explicar o que tinha acontecido. Não conseguíamos parar de assistir os vídeos, de ver as fotos. Foi muito melhor que todas as nossas expectativas. Era uma sensação maravilhosa.  Coisa de louco.

No domingo curtimos a praia de Ipanema, fomos ao Mc Donald’s e pela primeira vez na minha vida fiz o teste do bafômetro. Eu esqueci que havia bebido caipirinha a tarde, na verdade fazia mais de 8 horas, e, mesmo esquecido, estava tremendo, era muita emoção, haha. O teste deu zerado, continuamos o passeio, em plena 23h de um domingo na praia de Copacabana.
Na segunda, mais um sonho realizado. Subimos de última hora no Cristo Redentor. Isso realmente não tava programado e foi incrível. O nosso principal ponto-turístico na minha frente. Comprei lembranças para minhas amigas, minha mãe e as minhas avós. Almoçamos e voltamos para  São Paulo. O sonho tinha acabado.

Três dias incríveis, sonhos realizados e um turbilhão de emoções.

O post foi grande, me desculpem se ficou chato, mas eu ainda to muito empolgado. Falei disso a semana inteira, eu ainda não superei, foi importante demais pra mim.

Mais uma vez obrigado a todos os meus amigos, os que foram comigo e os que ficaram em casa mandando boa energia, recebi muitas mensagens lindas. Que bom que vocês sabem o quanto é importante pra mim. E aos meus papais também que há muito tempo pararam de julgar e perceberam que eu amo demais essa mulher.


Um beijo a vocês, e, nunca se esqueçam, o sonho SEMPRE vem pra quem sonhar. 

8 de set. de 2016

O sonho está no ar, o amor me faz cantar.


09 de agosto, estou de férias, poderia estar assistindo milhares de coisas na televisão, nos aplicativos e na internet, mas, quando me dei conta, estou aqui assistindo vídeos da Xuxa na Vevo.

Então, decidi vir aqui falar sobre ela pra vocês. Eu tava esperando criar “coragem” (falta de preguiça) e fazer um vídeo pro YouTube sobre esse assunto, mas sinceramente a minha vibe é mais o blog, me sinto mais solto. Ainda tenho um pouco de vergonha de usar o YouTube, e, não ia conseguir me expressar tão bem e tão detalhadamente como escrevo aqui.

Enfim, minha história com a Maria da Graça Xuxa Meneghel começa quando eu ainda era criança, lembro que eu tinha alguns LP’s, fitas K7, dessa mulher loura que tanto fez história no Brasil e no mundo. Sinceramente, até então, ela era mais uma pra mim, eu fã de verdade de Sandy e Junior, mas não significa que eu não gostasse. Com o passar do tempo, ela cada vez mais foi me chamando a atenção, e, a minha mãe sempre gostou muito dela também, o que incentivou o meu carinho por essa gaúcha com sotaque carioca.

Em uma das minhas recordações, me lembro desesperado quando o Xuxa Park pegou fogo (aliás, odeio piadas com o episódio), não consegui dormir à noite após ver as imagens no Jornal Nacional, a partir daí a Xuxa me chamou ainda mais atenção. Comecei a acompanhar sua trajetória, seus programas, o seu site (O Portal X era um fenômeno na internet), e, então, os seus filmes. Recordo-me de quando minha mãe alugava os VHS’s de Xuxa Requebra e Xuxa Popstar para assistirmos de sexta à noite.

Hoje em dia tenho o costume de ir com a minha família ao cinema, e, a primeira vez que fui ao cinema em família foi para assistir Xuxa e os Duendes 2 – No caminho das fadas. Lembro como se fosse ontem, foi marcante para mim, aliás, a trilha sonora do filme contém uma das músicas que eu mais amo da Xuxa.

É engraçado contar as coisas assim, parece que tem um buraco entre um acontecimento e outro, e na verdade tem mesmo, eu não tenho muitas recordações com a Xuxa na infância, ela é o meu presente, não o meu passado. Eu entro nos grupos de fãs e todos recordam o Xuxa Park, Xou da Xuxa e eu não tenho o que recordar pois não vivi essa época, mas mesmo assim eu sinto que carrego isso dentro de mim há muito tempo.

Eu tenho uma prima, chamada Fernanda, que quando eu estava na pré-adolescência, eu vivia na casa dela, na época ela tinha uns 5 anos, eu já tinha uns 10, 11, meu primo tem a mesma idade que eu, e, quando eu ia pra casa dela, eu ficava com a Fernanda e o meu irmão ficava com o meu primo. O legal é que a Regina (mãe dos meus primos) falava: o Adriano vem pra cá e ao invés de ficar com o Felipe, fica com a Fernanda. O motivo? Ela tinha as fitas do XSPB 1 e 2, aquilo era um vício que a gente não conseguia parar de assistir. Com aquela idade eu já não tinha coragem de pedir um Xuxa só para baixinhos pra minha mãe, que aliás, eu ainda preferia ter os materiais de Sandy e Junior, então, quando era pra escolher um presente, sem dúvida eu escolhia SEJ, então, aproveitava as fitas da minha prima para poder matar minha vontade de ver a Xuxa.

Certa vez fizemos um amigo-secreto na Catequese, até aí eu devia ter uns 12 anos já, todo mundo pedindo ~coisas de adolescente~ e eu pedi um humilde XSPB4, que era o lançamento pro Natal do ano. Minha mãe disse que eu deveria ter pedido algo que correspondesse a minha idade, mas nem liguei e fui feliz com o meu CD.

Foi um pouco difícil ser adolescente gostando da Xuxa. As pessoas olhavam diferente, como se eu fosse retardado, como se eu tivesse síndrome de Peter Pan e não quisesse crescer, mas nunca ninguém parou pra pensar qual o verdadeiro motivo disso. Nessa idade eu escondia que gostava da Xuxa, e eu já não tinha a minha prima tão próxima para assistirmos os dvds, então, acabei perdendo alguns lançamentos dela, alguns shows, mas hoje acredito que consegui recuperar grande parte do tempo perdido. Quando eu comecei a ter dinheiro pra sair, economizava para comprar os trabalhos dela, e, ganhei alguns dos meus amigos.

Sempre fui diferente de todo mundo, desses que foda-se os outros, então, por volta dos 16 anos “assumi” que gostava da Xuxa. Colocava ela no meu fotolog, no orkut, MSN e descobri que amigos meus também gostavam dela, essa foi uma das melhores épocas pra mim. Claramente um ou outro fazia uma piadinha, mas eu nunca liguei pra isso. Eu ficava incomodado se xingasse ela, mas a mim eu tava tranquilo.

E agora chegou o momento tão esperado: a primeira vez que vi a Xuxa. Um belo dia estava eu na internet e teve um post no Xuxa.com (site da Xuxa) de uma promoção relâmpago e que os 20 primeiros que mandassem um e-mail entrariam free num evento da Monange em SP. Eu mandei. Eu ganhei. Eu não acreditava, era um sonho se tornando verdade. As entradas do evento eram caras, eu tinha acabado de começar a trabalhar, não tinha como comprar, aqueles ingressos caíram como uma luva. Fui até a MegaModel na Cidade Jardim, longe pra caralho, retirei os ingressos e aguardei o dia do evento. Eu só tinha um problema: quem iria comigo? Ganhei um par, mas o evento era a noite, meus pais não iriam, meus amigos também não, meu tio foi muito bondoso e foi comigo. Gente, aquele dia foi um dos melhores da minha vida. Eu nunca tremi tanto, juro. Eu tenho isso muito fresco em minha mente, eu tremi demais. Eu achava que iria desmaiar, que não ia aguentar de emoção. Mas aguentei! Vi os 7 minutos mais maravilhosos da minha vida se passarem em 30 segundos. Para quem tiver curiosidade, deixo abaixo a participação da Xuxa no evento, foi maravilhosa, vi a Xuxa pela primeira vez e como uma rainha.



Em setembro fui para o lançamento do XSPB10 no O Mundo da Xuxa. Foram dois eventos diferentes, um no sábado e um no domingo. Fui para o do sábado, ela não tirou foto com todos, no domingo ela tirou, imaginem a minha decepção, pois é. Mas tudo bem, eu sonho em um dia tirar foto com a Xuxa, mas acho que muito mais que isso, quero abraça-la, conversar nem que seja por 30 segundos. Falar ‘oi, você faz parte da minha vida’. Embora ela deva ouvir isso umas 5 vezes por dia, eu quero falar isso para ela um dia, só vou me sentir realizado quando isso acontecer.

Em 2009 ela criou o show Natal Mágico, um espetáculo maravilhoso, não tinha dinheiro nem maturidade para ir ao Rio de Janeiro conferir, no ano seguinte a mesma coisa. Em 2011 ela fez o evento em São Paulo, e, para o meu azar, o show seria fechado. Não haveria venda de ingressos. Ou seja, me ferrei, né? Até que aquele ser que faz os nossos sonhos se realizarem ficar do meu lado de novo: surgiu outra promoção no site dela, participei e ganhei, junto com a Thais. Fomos no show: Eu, minha mãe, meu irmão, Thais e Jéssica. EU TINHA REALIZADO MAIS UM SONHO! Eu estava num show da Xuxa, mais uma vez me deu tremedeira e as minhas unhas quase não existiam mais. Aproveitei aquelas 2 horas de espetáculo como se fosse o último dia da minha vida. Não conseguia tirar os olhos dela. Que sonho!

Mas o sonho tava meio realizado, o sonho completo incluía uma viagem pro Rio curtir o show LÁ! E foi o presente que me dei de Natal em 2013. Juntei-me a dois amigos, e fomos, com a cara e a coragem curtir o show da Xuxa no Rio, para quem quiser saber mais, já postei sobre isso aqui no blog, só clicar neste link. De 2009 a 2013 eu vi a Xuxa algumas vezes pessoalmente, mas só em 2013 eu chorei de emoção, por duas vezes. Quando o show começou, a minha ficha caiu. Eu estava no Rio de Janeiro, vendo um show da Xuxa, onde meu ingresso não estava garantido, fui com a cara de a coragem e deu tudo certo. Antes mesmo que ela pudesse entrar no palco eu chorava, sem dúvida aquele era o meu maior sonho até então.

Em 2014 fui novamente no show, e, de novo sem ingresso. Consegui burlar a segurança, entramos pela a entrada do ballet, me escondi no banheiro da plateia e só saí quando os portões estavam abertos. Sim, eu fiz isso. Não me arrependo de ficar com o cu na mão todas as vezes que algum segurança entrava no banheiro, de ficar com a bunda quadrada de ficar duas horas sentado na privada. De faltar no serviço e ter que compensar em pleno 24 de dezembro pra não descontarem a minha vida no holerite... Aquela foi a última vez que vi a Xuxa. Isso tem quase dois anos. Imaginem como eu tô de saudade?

Infelizmente não consegui participar da nova etapa dela, na Record. Me cobro MUITO por não ter ido na coletiva de imprensa, uma vez que consegui as entradas. Também não fui na gravação do programa, mas acompanho todas as segundas, nunca perdi um programa, isso é o mais próximo que consigo chegar dela atualmente.


Eu falei, falei, falei, e ainda não consegui traduzir o que sinto. O que eu sinto por ela é diferente do que eu sinto por outras artistas que sou fã. Eu não sou fã do trabalho audiovisual dela, eu sou fã DA PESSOA Maria da Graça. Embora eu consuma tudo o que tenha a marca dela, é uma forma de me sentir perto. Ela é muito especial, como se fosse alguém da minha família. Parece uma coisa meio psicopata, mas juro que não é, é só amor. Amor por uma pessoa que só me ensinou o que é ‘bom’, que me ensinou a sonhar e que desde sempre me ensinou que eu posso ser quem eu quiser, afinal ''o que importa o que os outros vão pensar de nós?'' .

23 de ago. de 2016

''E eu vi que eu podia mais do que eu sabia...

... eu vi a vida se abrir pra mim, quando eu disse SIM.''

Gente, eu tô dirigindo.

Pra quem acompanha o meu blog, sabe que há anos eu falo que vou tirar minha carteira de motorista, mas nunca tinha levado isso a sério, uma que eu não tinha dinheiro, outra que eu não acreditaria que o meu pai emprestaria o carro dele que ele morre de ciúmes para eu andar.

Enfim, em julho de 2015 meus pais me matricularam na autoescola, em agosto fiz as aulas teóricas e em novembro as práticas, até março. Só em julho recebi minha carta, demorou meses para eu fazer a segunda prova, eu reprovei na primeira vez e estava sem vontade de fazer a segunda, não entrava na minha cabeça que eu conseguiria dirigir.

Minhas aulas práticas foram péssimas, as primeiras foram boas, mas, como eu fazia só de sábado, havia um tempo muito grande de uma para a outra, e eram sempre a partir das 11h20, aquele sol fervoroso do meio dia, o carro mega quente me estressava, eu suava muito, o instrutor estava cansado da semana inteira e não via a hora da minha aula acabar (eu era a última aula da semana). Por um acaso (ou não), ele foi o mesmo instrutor do meu irmão (que fez as aulas em duas semanas – ele fazia de segunda a sexta), por isso o meu irmão teve um aproveitamento muito melhor, andou muito ‘em rua’ com o carro, mas, na prova, ele reprovou na baliza, então, o instrutor quis me treinar na baliza, fazendo com que, em todas as aulas eu fizesse apenas baliza, eu não aguentava mais, as últimas aulas foram uma tortura para mim, eu já estava cansado, praticamente desistindo.

Eu as vezes pegava o carro para dirigir e não conseguia sair do lugar, não tinha prática de andar em rua, fazia umas barbeiragens que só por Deus. Eu já não acreditava que conseguiria dirigir, de certo tempo pra frente isso se tornou uma certeza. Pensei que dependeria dos amigos e de transporte público pro resto da vida.

Quando a minha carta chegou, comecei a andar mais com o carro, uma vez que deixei de ser ‘fora da lei’ por andar sem carteira, e, era tudo um desastre da mesma forma. O carro morria milhares de vezes, dava tranco, freava bruscamente, eu morria de vergonha de andar com o meu pai, com a minha mãe eu ainda me sentia um pouco mais a vontade, mas ainda carregava uma tensão e um constrangimento nas costas que vocês não imaginam. A minha vida inteira eu sempre fui a sombra do Matheus, toda a família sempre acreditou mais nele que em mim, e, mais uma vez isso acontecia, o Matheus já tinha a carta dele, dirigia por São Paulo inteira, e eu não conseguia dar uma volta no quarteirão sem deixar o carro morrer (juro!). Nesse momento, eu apesar de ter muita força de vontade, pensei que não rolaria mesmo de dirigir. Fiquei umas 2, 3 semanas sem dirigir, havia perdido a vontade, já tinha colocado na minha cabeça que a CNH seria um documento como outro qualquer e não utilizaria ele para nada. 

Fui pra Piedade e o Alisson me fez pegar rodovia, de Sorocaba até a casa dele, eu tremia, nunca tinha pego uma rodovia, mas aceitei o desafio, e modéstia parte me saí bem, já me deu uma ponta de esperança. Na mesma semana, saí com meus pais e meu pai perguntou se eu queria levar o carro, aceitei, não sei se deveria, pois quase não consegui sair com o carro de tanto que morreu, mas tudo bem, peguei rodovia novamente e cheguei em casa, mesmo morrendo. Fui elogiado, que sei dirigir na rodovia e estava melhorando em rua, só precisava aprender a parar de deixar o carro morrer, até pesquisei em vídeo aulas no youtube algumas técnicas, mas nada muito diferente do que já havia aprendido em aula, mesmo que não tenha praticado muito.

Em um sábado, dia 12 de agosto, meus pais me chamaram para andar de carro, fomos até o Tucuruvi, na casa de uma amiga deles, eu não sei o que aconteceu neste dia, o carro morreu muito, muito, muito, muito. Meu pai falava o que eu tinha que fazer, mas de alguma forma eu não conseguia fazer e o carro morria, isso várias vezes no meio de ruas movimentadas, meu pai sempre foi estressado, eu também, a medida que eu ia piorando, ele também ia, até que começamos a brigar dentro do carro, um dia antes do dia dos pais, brigamos feio, de um gritar com o outro, comecei a tremer dentro do carro, mas ‘consegui’ chegar na casa da amiga deles. Imaginei que ele nunca mais falaria comigo e que nunca mais daria o carro na minha mão, mas não, a volta ele deu a chave na minha mão e falou que eu ia aprender nem que seja na raça. E foi o que aconteceu, eu fui da casa da amiga dele até um mercado, e depois do mercado pra casa, o carro só morreu uma vez, na hora de estacionar, e, em rua uma vez em um semáforo, comparado as milhares de vezes que eu morri na ida, eu estava sentindo como se estivesse vencido na vida. Não sei porque, mas eu consegui seguir exatamente tudo o que ele me ensinou na ida. No dia seguinte, fui com a minha mãe até o Metro Tucuruvi buscar o Cassiano, morreu uma vez na ida e nenhuma na volta, eu realmente tinha aprendido a dirigir magicamente depois de brigar com o meu pai.

Na mesma semana levei o Cassiano de volta, dessa vez sozinho, até o Metrô. Eu não queria ir, achei que não conseguiria, nunca tinha andado sozinho com uma pessoa que não tenha carta. Andei com o Ricardo, com meu pai, com minha mãe com o Alisson, sempre com o pensamento de ‘qualquer merda eu dou para eles dirigirem’, dessa vez não tinha isso, era eu e eu. Minha mãe me disse para ir, que não estaria disposta a sair comigo todos os dias para eu aprender, e, que eu tenho que perder o medo de andar na rua. Decidi ir, consegui ir e voltar, aquilo me deu uma felicidade tão absurda que eu queria mais, comecei a ficar viciado. No dia seguinte, chamei minha amiga para ir ao Center Norte, fomos e voltamos maravilhosamente bem. E, neste último domingo, quis um desafio ainda maior, fui até a Avenida Paulista com os bests, deixei o carro morrer duas vezes, uma aqui e outra lá. Tudo bem, não tem nem um mês que tenho a carta, e, teoricamente faz 1 semana que eu ‘aprendi’ a dirigir, então, pra mim ainda estou na tolerância, embora me cobre muito de ter deixado morrer, mesmo que seja longe e mesmo que tenha sido só uma vez.

Resumindo, porque já escrevi demais e já deve estar chato: eu mesmo me subestimei, duvidei da minha capacidade, e, agora to vendo que sou capaz SIM. Não me considero o melhor motorista da cidade de São Paulo, mas só de estar conseguindo andar sem fazer merda já me traz uma felicidade tão grande. Coitado dos meus seguidores do twitter e do Ricardo que me ouvem falando disso quando eu consigo pegar o carro para ir para algum lugar. Aliás, o Ricardo é o que mais me apoiou desde o começo das aulas, veio andar comigo várias vezes, me ensinou várias coisas via whatsapp, e tá louco para eu ir até a casa dele dirigindo, um dia eu vou, muito em breve, haha. Me sinto um pouco besta por ficar tão feliz com essas coisas, as vezes penso que os outros pensam ‘nossa, esse Adriano é tão trouxa, todo mundo sabe dirigir’, mas como eu não ligo pro que os outros pensam, além de postar no twitter, agora posto também no blog.

Enfim, esse post vai me fazer rir no futuro. Como mais uma vez fui imaturo. Espero aprender e melhorar cada dia mais, ainda não tenho coragem de fazer longos percursos sozinho, mas em breve vocês ainda vão me ver muito nas ruas de SP, me aguardem!


Um beijo! 

10 de jun. de 2016

20 FATOS SOBRE MIM!

Oi migxs.

Resolvi atualizar meu youtube depois de muuuuuitos pedidos.

ASSISTE AQUI E NÃO ESQUECE DE FALAR QUE AMOU:


UM BEIJO!

17 de mai. de 2016

Eu até fui com a tua cara, mas tô voltando pra devolver.


Oi manas apaixonadas, tudo bem?

Vim falar sobre relacionamentos, não sei se já abordei esse assunto aqui no blog, mas nestes últimos dias eu tenho pensado em algumas coisas e resolvi expô-las.

Eu nunca estive em um relacionamento, pelo menos em um relacionamento duradouro ou que enfatize uma relação madura. Eu tive ‘casos’, e nesses casos, eu acredito que não dei a atenção necessária, ou melhor, a reciprocidade necessária para que eles tenham sido saudáveis e duradouros. O que me faz pensar se eu realmente nasci pra isso ou não.

As vezes ouço músicas amorosas e morro de vontade de ter um namorado para postar fotos com essas letras, para fazer declarações, dar presentes, e tudo o que contém no ‘kit namoro’ (na verdade, eu tenho músicas pra todas as etapas do namoro: começo, meio e fim, hahaha), mas, ao mesmo tempo me desanima muito quando me deparo com certas coisas que acontecem em relacionamentos próximos e penso que talvez eu tenha que conviver com isso. Já aconteceu de eu pensar ‘e se eu namorasse fulano de tal’, e eu fui criando um bicho na minha cabeça, ex: ele mora longe, ele trabalha, ele estuda até x hora, e na mesma hora eu desisti do assunto e nunca mais fiz essa simulação, haha.

É fato que eu sou uma pessoa mole e estagnada, eu dificilmente corro atrás, mas não porque eu me ache importante o tamanho de não precisar correr atrás, e sim por um histórico, sempre foi assim. Conheço pessoas novas via internet e não tenho ‘coragem’ de conhecê-las pessoalmente (talvez coragem não seja a palavra certa, podemos substituí-la para vontade, talvez). Ah, estou falando no sentido beijo-sexo, e não no sentido amigável. Mas me decepciona como o ~mundo gay~ hoje em dia ou quer namorar por namorar, ou quer sair beijando todo mundo, eu não sou assim e nem pretendo mudar só para entrar pro ranking das pessoas que tem um namorado ou das que beijam milhares a noite e ostentam isso.

Costumo sair para balada para me divertir e beber, dificilmente rola de ficar com alguém, uma que eu não sei chegar em ninguém, outra que eu não dou muito espaço. As vezes acontece, como até tive casos recentemente, mas são atípicos comparado aos 6 anos que frequento ~baladas~ (acho esse termo tão teen).

Ontem expus no snapchat que eu tenho três tipos de crush: os que não me querem, os que moram longe e os que são famosos, mas na verdade tem bem mais que isso. Tem os que eu não tenho coragem de chegar, tem os que são heteros, tem os que são enrustidos e tem os que eu quero casar mas eu tenho que trata-los como uma pessoa normal do meu ciclo de amizade, mas, sinceramente, isso é tão adolescente que eu deveria ter vergonha de falar sobre isso nesse site. Eu, com 24 anos falando de >crush<, no futuro eu lerei isso com uma mão tampando os olhos e a outra a cara de tanta vergonha, mas, já que iniciei, vamos lá: eu adoro me contradizer, porque ao mesmo tempo em que não almejo um relacionamento, eu fico afim real de algumas pessoas que se elas me topassem eu diria SIM na hora (mentira, não é bem assim, mas eu adoro exagerar).
Acho que de tanto assistir animações e filmes da Xuxa eu espero um príncipe encantado pra minha vida, haha, é cada ideia errada que eu tenho. Ou então não, as vezes eu tenho medo do que eu não conheço, ou ainda pior, medo de amar.

Será? Veremos.

Como eu disse, não estou procurando nada. Não costumo acreditar em destino, mas sei que a vida às vezes nos faz umas surpresas, e tem muita coisa que eu espero realizar até os 30, conhecer alguém de verdade está nos planos, mas nem perto do topo do ranking, por isso vou aguardar com naturalidade esse capítulo da minha vida acontecer, eu prometo que quando acontecer eu volto aqui pra contar pra vocês. ;)


Ah, e antes de encerrar o post, quero deixar salvo que: é possível ser feliz sozinho sim (dizem que é frase de mal amado, mas se quiserem me rotular, vai de mente de vocês). 

bêjo!

4 de abr. de 2016

Esse pode ser o último dia de nossas vidas...


Ultima chance de fazer tudo ter valido a pena...

Ouvi essa frase sábado, que na verdade eu já conhecia (acho que todo mundo conhece), mas sábado ela me tocou, não sei o motivo, mas esses dias tenho pensado bastante nessas coisas de morte. Não, esse não é um post depressivo, eu andei pensando que tenho que fazer tudo o que sempre tive vontade, pois em determinada data (que eu espero que esteja longe) tudo acaba e eu não terei mais as mesmas oportunidades.

Eu nem sei o que eu quero pra minha vida e pro futuro. Eu só sei de uma coisa: eu odeio rotina. Eu odeio ter que acordar todos os dias no mesmo horário, sair de casa no mesmo horário, pegar o mesmo ônibus com as mesmas pessoas, bater o ponto, ficar sentado na mesma mesa 10 horas por dia, voltar pra casa no mesmo ônibus e aí acabar o dia. Não tem nada mais estressante e desagradável que isso, eu odeio de verdade. As vezes eu paro e penso que até quando eu trabalhava com telemarketing eu me sentia menos estressado. Embora eu também tivesse horário e ponto pra bater, eu não sentava todos os dias na mesma mesa, as folgas eram variadas, ainda que tenha pouca mudança, já não era uma rotina que é a mesma que eu tenho todos os dias. De forma alguma estou reclamando do meu trabalho, sei como está dificil para todo mundo, adoro o meu emprego e o que faço, o que realmente me estressa é essa série de coisas já citadas. Eu adoro quando tenho médico ou compromissos que tenho que sair ou entrar mais tarde, isso muda a minha rotina, me deixa muito feliz. Talvez eu esteja falando um monte de coisas nada a ver e vocês estejam pensando ''nossa, que moleque idiota'', ou, talvez muitos até se identifiquem, mas é isso, quero novos ares, fazer coisas diferentes. Eu tenho muito medo do novo, só não quando estou sozinho, mas não posso sempre ter alguém do meu lado, a vida nos ensina a caminhar com as próprias pernas, cabe a um decidir se caminha ou não, ultimamente estou escolhendo caminhar, não sei pra onde, mas um dia eu chego em algum lugar. ;)

Ainda sobre o assunto 'ultimo dia', eu carrego uma culpa tão grande por uma coisa, talvez eu não devesse, e talvez eu nem tenha culpa, mas é tão chato quando a gente tem que fingir que uma coisa não acontece porque a gente não sabe o que fazer, aí vai deixando a coisa de lado, até que essa coisa morre e não podemos mais fazer nada por ela. Não se sintam assim, eu não tenho moral nenhuma pra falar isso, já que estou deixando a minha, mas, procurem sempre ajudar a quem precisa, acho que é recompensador, não tem sensação melhor.

O mês de março foi incrível, melhor do que pensei. Meu aniversário rendeu vários acontecimentos, há anos que isso não acontecia. Várias baladas, Mc Donald's, passeios, uma festa sensacional na casa do meu best onde aconteceram coisas incríveis e eu realmente me sinto completo como pessoa. Eu devo muito aos meus amigos, meus pais, e todo mundo que gosta de mim, ainda que estejam longe. Obrigado mais uma vez (já agradeci no post passado) a todo mundo que me mandou parabéns, que veio me ver, vocês são fodas. =)

As vezes eu venho aqui, jogo umas coisas no ar e vou embora, não deveria, eu deveria me expor mais, ou detalhar extamente o que eu to falando e/ou sentindo, mas eu tenho vergonha, ou medo de dar errado e virar motivo pra chacota, o que não deveria e acho que nem deve ocorrer, mas enfim, vou tentar me soltar mais por aqui. :)


Um beijo!

14 de mar. de 2016

''So make a wish, I'll make it like your birthday everyday.''

24 anos, caralho.
Lembro como se fosse ontem, eu contando os dias pros 18, e já se passaram 5 anos disso.

Mais um ano passou, muita coisa ficou pra trás, muita coisa já em processo, muita coisa pra vir... No ano passado fiz várias promessas, algumas coloquei em prática, com um certo atraso, mas coloquei. Para esse ano não tenho muitas promessas e desejos, acho que to com uma visão limitada, inclusive preciso demais melhorar isso. Ta aí, mais uma promessa, tentar ser menos limitado.

Esse aniversário até agora foi o mais calmo de todos os outros. Acho que quando o tempo passa as pessoas param de se importar, mas eu agradeço demais o carinho de muitos comigo. Eu particularmente amo aniversários, tanto dos outros como o meu. Me programo para homenagens, para surpresas, para rolês, acho uma data importante de ser comemorada. Odeio respostas automaticas em nossas felicitações, seja no Facebook, Whatsapp e outras possíveis redes sociais, faço questão de responder um por um, ainda que demore. Sempre fui assim, desde o finado Orkut. Gosto de guardar também, dei print em muitas mensagens, em outras eu li várias vezes com um grande sorriso no rosto. Sei que não sou o mais presente na vida de todos, não muito de visitas e de mandar mensagem todos os dias pra saber se está tudo bem, mas nunca duvidem do meu carinho e do meu amor, é o maior do mundo, eu juro. <3

Mudei todo o design do blog em homenagem ao meu aniversário, sim, eu me acho importante a esse ponto, não ficou tão bonito, usei meio expediente de trabalho pra fazer isso, haha, mas é temporário, em breve eu faço um mais caprichado, estou testando novos modelos, dar uma repaginada total por aqui. Eu nem escrevo tanto, mas eu tenho tanto carinho por isso aqui, chego a ficar horas para apenas encaixar o banner no lugar, faço o teste em vários monitores, levo a sério mesmo, não sou perfeccionista com minhas redes sociais, mas com o blog eu sou demais, haha, vai entender.

Tô sem assunto, só vim pra falar do meu aniversário mesmo, eu gosto de ler nos anos seguintes, aliás, esses dias eu parei para ler vários posts antigos, eu era tão inocente, tão ingenuo, saudades. <3

Aqui do lado tá o link do face, snap, insta, quem não me segue vamo tá agilizando isso.
Em breve coloco o do youtube também, vou começar a atualizar essa bagaça com coisas legais (pelo menos pra mim são).

Um beijo, seus lindo!

7 de jan. de 2016

na batalha, na conquista, nada é dado de bandeja...

Então é natal, e o que você fez?  

Mentira, na verdade já é ano novo, e sendo bem sincero até o ano novo já passou também. 
Trago aqui a minha tradicional retrospectiva (falarei mais sobre isso lá na frente), se você quiser ampliar a foto, basta clicar em cima da mesma, segue o post! ;)



A cada ano que passa a magia do Natal vai ficando menor, não sei o que acontece, pelo menos eu percebo bastante isso, não digo nem em relação a aqui em casa, que a minha mãe faz questão de fazer uma mega produção enfeitando tudo, mas, sei lá, tá tudo tão diferente. Me recordo de natais passados, as ruas mega enfeitadas, as pessoas mais hospitaleiras umas com as outras, hoje em dia não tem nada disso, parece que cada vez mais cada um está no seu quadrado (relembrando 2007). 



Mas é aquele ditado né: a gente tem que segurar a marimba, e, como eu digo muito no snapchat: vida que segue. Mais um natal se foi, daqui doze meses tem outro e vamos ver o que o futuro tá preparando pra gente, mas hoje não vim falar do futuro, vim falar do passado não muito distante, vim falar de 2015, que acabou há poucos dias atrás. 



Vi muita gente reclamando de 2015, pra mim foi um ano normal, nada de muito bom, mas também nada de muito ruim. Ainda acredito naquela teoria que diz que as coisas só são do jeito que nós fazemos, então, se queremos um ano bom, vamos atrás das coisas boas. Eu almejei um ano normal, tive meu ano normal. Tive um ano de saúde, meus pais também, infelizmente perdi meu tio há uma semana do Natal, fiquei bem chateado, mas acredito que agora ele deva estar em um lugar melhor que o nosso. 



Esse foi o ano mais BANG de todos, eu vi a Anitta mais que muito parente meu, fui em praticamente todos os shows relevantes que tiveram em São Paulo (até perdi as contas), participei de uma gravação exclusiva na MTV, conheci a Globo e o cenário do Domingão do Faustão para a primeira apresentação de Bang na TV, e, como vocês já sabem, tive a oportunidade de conhece-la. Às vezes ate fico incomodado comigo mesmo, quando percebo que to falando demais sobre ela eu tento dar uma segurada nos tweets, fecho o site e vou fazer outra coisa, mas a real mesmo é que se tem uma artista que me fez feliz em 2015, essa artista foi a Anitta. =) 



No post do ano passado eu prometi muita coisa pra 2015, prometi emagrecer, tirar a carta, me controlar financeiramente entre outras coisas, infelizmente não consegui fazer nada disso, na verdade comecei a tirar a carta, se der tudo certo daqui um tempo to motorizado, atropelando todas as inimigas na rua. Não emagreci nada, fiquei no mesmo peso, às vezes acho necessário, mas depois penso que talvez não é tão necessário assim, o que eu sinto falta é de fazer algum exercício físico, tem momentos que percebo que realmente preciso, mas não que necessariamente seja pra emagrecer, mais pelo condicionamento mesmo, não prometo que em 2016 vou resolver isso, mas posso pelo menos tentar, assim como tentei em 2015 e não aguentei duas semanas, haha. Na verdade eu até planejei ficar muito tempo na academia, mas aconteceram algumas coisas e eu precisei abandonar a minha carreira de fisiculturista. 



Terminei o ano no vermelho, não tanto como em 2014, mas essa é uma coisa que eu preciso melhorar e muito pra este ano, até mudei meu calendário de lugar, vou tentar entrar com uma super reeducação financeira, haha. Falando em finanças, esse ano gostaria muito de mudar de emprego, eu acho que dois anos e meio em uma mesma empresa é ótimo, um belíssimo aprendizado, mas, como ainda sou novo, quero novas experiências, quero aprender coisas diferentes, conhecer outras pessoas, espero mesmo que eu consiga, mas, se eu não conseguir, que pelo menos eu continue empregado no mesmo lugar, melhor do que nada, né?  



Eu comentei ontem no twitter que após ler algumas coisas, eu percebi que muitas vezes eu falho em me colocar no lugar das outras pessoas. Nós sempre esperamos que as pessoas nos entendam, mas é dificil se colocar no lugar da outra e entender o que ela passa, se nem tudo é um drama. Eu amo os meus amigos, os coloco muitas vezes na frente de muitas coisas, em qualquer dificuldade, as vezes eu não tenho dinheiro, mas quando possível eu faço acontecer, pois a amizade precisa muito disso também. Em 2016 quero novos amigos, amo conhecer pessoas novas, mas, antes disso, quero fortalecer ainda mais as que eu já tenho. É maravilhoso poder receber todos em casa, todos conhecerem os meus pais, não precisar mentir onde estou, com quem estou. Ser amigo é poder falar sobre qualquer tipo de coisa em qualquer lugar (e quem me conhece sabe que eu falo mesmo). As vezes eu vejo algumas pessoas dizendo que não tem amigos, algumas até com orgulho, e eu tenho medo do que passa em suas cabeças. Não curto me gabar, mas já disse algumas vezes e repito com muito orgulho: meus amigos são os melhores do mundo. :) 



Eu fiz essa retrospectiva com fotos em horário de trabalho, representando um pouquinho do meu 2015, vocês já estão acostumados, pois praticamente em todos os anos eu faço alguma coisa, então, desde já peço desculpas se não estão muito bonitas, se você ficou de fora, e, se o post ficou desconexo (eu sempre falo isso, né?). Eu queria poder escrever igual a Giuliana, pra mim ainda não é fácil. Até é, mas preciso estar muito inspirado, o que geralmente não acontece, como diz a minha mãe, eu to sempre cansado e com sono. E na verdade eu to mesmo, o que eu mais senti foi sono, até passei em otorrinolaringologista, fiz um exame do sono horrível (veja a foto no meu Facebook ou no banner de outubro), e to indo atras de um tratamento, pois eu realmente não tenho um sono bom, por isso vivo morrendo. Falando em morrendo, aproveitando o gancho, agradeço muito que em 2015 mantive a minha família completa, embora eu tenha perdido o meu tio, graças a Deus não foi uma pessoa tão tão tão próxima a mim, eu espero que 2016 tudo continue do jeito que está. Nos ultimos tempos, uma das coisas que eu mais tenho medo é da morte, tanto minha como dos próximos, sei que um dia vamos passar por isso, mas pra que adiantar, não é? :) 


Uma das coisas mais legais do ano está aqui, bem em cima, o Rock in Rio.
Gente, vocês não fazem ideia do que é presenciar uma coisa dessas, e, eu ainda fui privilegiado e curti duas vezes, sendo uma na pré-estréia, foi incrível demais, eu tô viciado, queria Rock in Rio todos os anos. Pela primeira vez vi Katy Perry, e, se antes eu já estava arrependido de não ter ido ao show dela em 2011, hoje em dia esse arrependimento duplicou, ela é maravilhosa ao vivo, uma artista completa e sensacional, merece muito estar onde está. Ah, e o Rio de Janeiro continua lindo, viu? <3



E, é óbvio que eu não ia terminar esse post sem falar de um dos principais acontecimentos de 2015, vocês querendo ou não querendo: a contratação da Xuxa na Record. Foi incrível, chorei muito em algumas reportagens feitas pela Record na contratação, me enchi de orgulho em vários dos programas, eu amo mesmo, eu amo que falem mal, eu amo quando ganha no ibope, eu amo quando perde (mentira), eu amo essa mulher muito. Infelizmente ela criou um quadro chamado Toc-Toc que me faz ter uns 20 minutos de recalque extremo toda semana, pois um dia ainda sonho que ela venha aqui em casa, um sonho alto, mas ela mesma me ensinou que tudo pode ser, só basta acreditar, então, quem sabe em 2016 eu finalmente consiga encontrar com ela, seja aqui, seja na Record, seja em alguma Casa X, enfim, tudo o que tiver que ser será. 


Esse ano fui em menos shows que em 2014, na verdade, esse ano praticamente só vi a Anitta, conforme já disse lá em cima, por isso, nos meses que eu fui em algum show, sendo da Anitta ou não, as imagens estão destacadas nos banners para que vocês saibam e me invejem, haha.



Enfim, amores, feliz 2016 pra vocês, eu espero que esse ano eu consiga dar mais atenção a isso que eu chamo de blog, que eu chamo de site, ao meu youtube, a tudo que eu tenho mas que nem sempre eu atualizo, a preguiça muitas vezes é maior, confesso.  
Me desculpem por esse post gigantesco, eu fico meses sem aparecer e quando volto escrevo a bíblia sagrada versão 2, mas acho que nem ficou tão chato (brinks, ficou sim, haha).


Um beijo e sintam-se abraçados por mim. =)