17 de mai. de 2016

Eu até fui com a tua cara, mas tô voltando pra devolver.


Oi manas apaixonadas, tudo bem?

Vim falar sobre relacionamentos, não sei se já abordei esse assunto aqui no blog, mas nestes últimos dias eu tenho pensado em algumas coisas e resolvi expô-las.

Eu nunca estive em um relacionamento, pelo menos em um relacionamento duradouro ou que enfatize uma relação madura. Eu tive ‘casos’, e nesses casos, eu acredito que não dei a atenção necessária, ou melhor, a reciprocidade necessária para que eles tenham sido saudáveis e duradouros. O que me faz pensar se eu realmente nasci pra isso ou não.

As vezes ouço músicas amorosas e morro de vontade de ter um namorado para postar fotos com essas letras, para fazer declarações, dar presentes, e tudo o que contém no ‘kit namoro’ (na verdade, eu tenho músicas pra todas as etapas do namoro: começo, meio e fim, hahaha), mas, ao mesmo tempo me desanima muito quando me deparo com certas coisas que acontecem em relacionamentos próximos e penso que talvez eu tenha que conviver com isso. Já aconteceu de eu pensar ‘e se eu namorasse fulano de tal’, e eu fui criando um bicho na minha cabeça, ex: ele mora longe, ele trabalha, ele estuda até x hora, e na mesma hora eu desisti do assunto e nunca mais fiz essa simulação, haha.

É fato que eu sou uma pessoa mole e estagnada, eu dificilmente corro atrás, mas não porque eu me ache importante o tamanho de não precisar correr atrás, e sim por um histórico, sempre foi assim. Conheço pessoas novas via internet e não tenho ‘coragem’ de conhecê-las pessoalmente (talvez coragem não seja a palavra certa, podemos substituí-la para vontade, talvez). Ah, estou falando no sentido beijo-sexo, e não no sentido amigável. Mas me decepciona como o ~mundo gay~ hoje em dia ou quer namorar por namorar, ou quer sair beijando todo mundo, eu não sou assim e nem pretendo mudar só para entrar pro ranking das pessoas que tem um namorado ou das que beijam milhares a noite e ostentam isso.

Costumo sair para balada para me divertir e beber, dificilmente rola de ficar com alguém, uma que eu não sei chegar em ninguém, outra que eu não dou muito espaço. As vezes acontece, como até tive casos recentemente, mas são atípicos comparado aos 6 anos que frequento ~baladas~ (acho esse termo tão teen).

Ontem expus no snapchat que eu tenho três tipos de crush: os que não me querem, os que moram longe e os que são famosos, mas na verdade tem bem mais que isso. Tem os que eu não tenho coragem de chegar, tem os que são heteros, tem os que são enrustidos e tem os que eu quero casar mas eu tenho que trata-los como uma pessoa normal do meu ciclo de amizade, mas, sinceramente, isso é tão adolescente que eu deveria ter vergonha de falar sobre isso nesse site. Eu, com 24 anos falando de >crush<, no futuro eu lerei isso com uma mão tampando os olhos e a outra a cara de tanta vergonha, mas, já que iniciei, vamos lá: eu adoro me contradizer, porque ao mesmo tempo em que não almejo um relacionamento, eu fico afim real de algumas pessoas que se elas me topassem eu diria SIM na hora (mentira, não é bem assim, mas eu adoro exagerar).
Acho que de tanto assistir animações e filmes da Xuxa eu espero um príncipe encantado pra minha vida, haha, é cada ideia errada que eu tenho. Ou então não, as vezes eu tenho medo do que eu não conheço, ou ainda pior, medo de amar.

Será? Veremos.

Como eu disse, não estou procurando nada. Não costumo acreditar em destino, mas sei que a vida às vezes nos faz umas surpresas, e tem muita coisa que eu espero realizar até os 30, conhecer alguém de verdade está nos planos, mas nem perto do topo do ranking, por isso vou aguardar com naturalidade esse capítulo da minha vida acontecer, eu prometo que quando acontecer eu volto aqui pra contar pra vocês. ;)


Ah, e antes de encerrar o post, quero deixar salvo que: é possível ser feliz sozinho sim (dizem que é frase de mal amado, mas se quiserem me rotular, vai de mente de vocês). 

bêjo!