23 de jun. de 2017

''Abro as asas e preparo a alma pra respirar...''

Oi amigos, tudo bem?

Então, aqui tá tudo médio. Eu pensei que junho seria um mês incrível, já que desde o começo do mês passado eu tava cheio de compromisso, mas infelizmente nem só de rolês se vive a vida, mesmo que sejam muitos. 

Esse mês tive muita crise de ansiedade, muito estresse, tive uns pensamentos pesados, mas com o tempo a coisa passa. Eu sei que passa, embora eu seja impaciente, ansioso e afins, uma hora as coisas melhoram. Acredito muito em duas frases: “quando a noite está mais escura, é porque já vai sair o sol”, e, “se ainda não deu certo é porque não chegou no final” (ou algo assim). Minha rede social favorita sempre foi o Twitter (ok, por alguns tempos eu fiquei empatado como snap, mas como ele morreu, o Twitter voltou a liderança), e isso é muito bom pra eu desabafar quando eu tô estressado, pois não gosto de ficar chamando as pessoas pra contar dos meus problemas, não me sinto à vontade e não gosto de incomodar. Algumas vezes eu não falo o motivo da revolta, mas só de poder expressar a minha raiva parece que alivia, é igual quando a gente bate o dedo na quina e parece que a dor só passa depois que a gente grita um “caralho” bem alto. Aliás, há um certo tempo atrás, caralho tava no ranking de palavras que eu mais postava no Twitter. Amém caralho! 

Mas voltando ao assunto do post, semana passada tive uma semana de cão, em um dia acho que bati o recorde do estresse dos meus 25 anos de vida, se juntar a semana eu não sei nem como somatizar tudo isso. Eu sei que tem gente que vai se perguntar “nossa, com o que você se estressa tanto?”, ou vai pensar que estou exagerando, eu sei, eu também pensaria, mas nem tudo é tão fácil e legal como parece. Em poucos dias eu vi a oportunidade da minha vida aparecer, eu tentei agarrar mas infelizmente não tive êxito. Fiquei triste. É chato quando não conseguimos algo e não sabemos onde erramos para ao menos consertarmos. No mesmo dia meu HD externo resolveu se atirar ao chão e se foi, com vários arquivos irrecuperáveis dentro. Fora outros acontecimentos que vocês não são obrigados a saberem das minhas frustrações e momentos de bad.

Onde quero chegar com isso? Que meus dias de calmaria estão chegando. Domingo embarco pra Paris com os melhores amigos (dois dos, né) em busca de muita diversão, muito amor e vontade de viver coisas novas. Muita gente vai se perguntar “como assim, dihzao?”, “como você não contou antes?”, pois é, amigos. Há um certo tempo eu decidi guardar mais as coisas pra mim. Eu sempre tive o hábito de contar tudo da minha vida, e eu não sei até que ponto isso é bom, pois infelizmente não estamos cercados apenas de pessoas boas, tem muita gente que nos deseja o mal, ou que deseja ter o que com muito suor conquistamos com seus respectivos traseiros sentados em frente a um computador. Claro que isso não vale pros meus amigos mais próximos, que a essa altura do campeonato devem estar fudidos de raiva como pude esconder isso por tanto tempo, mas enfim, queria curtir minha ansiedade sozinho, aliás, sozinho não, nós três, todos os dias fazendo contagem regressiva para que o grande dia chegasse. E chegou. Mas não esperem muita coisa, será uma viagem rápida, quando foi planejada eu tinha outros pensamentos para o mês de junho, que infelizmente não aconteceu, mas o momento é de felicidade. Se alguém se perguntou “é por isso que você vive falando que não tem um real?” A resposta é: não. Eu não tenho um real porque mais uma vez não me controlei e gastei mais do que podia, mas é só uma questão de tempo e em breve estamos na pista pra negócio. Ah, nem preciso falar que a cota de presentes já foi preenchida pelos meus pais, então não esperem nada que é pra não ficarem decepcionados (se soou grosseiro, leia novamente em tom humorístico, juro que vai dar outra cara). 

Enfim, como depois da chuva vem o sol, o meu sol chegou e eu tô sem protetor que é pra queimar bem! Espero que quem realmente está do meu lado fique feliz por mim, eu prometo que vou pensar em vocês em todos os momentos, e espero conseguir fazer muito vídeo pro canal. 

Um beijo, amo vocês. <3


20 de jun. de 2017

Quer que eu faça um café?


O café. Já ouvi dizer que ninguém nasce gostando de café, que a gente aprende a tomar quando vira gente grande, ou, que quando a gente passa a gostar de café é um sinal de amadurecimento, não sei por qual motivo, as 02:37 eu parei pra pensar nisso enquanto tento pegar sono. Me deu um estalo e eu percebi que essas ideias podem ser reais. Eu não gostava de café, aliás, eu odiava. Por diversas vezes eu tentei tomar e não consegui, hoje em dia eu adoro. Quando trabalhava tomava todos os dias, às vezes o dia inteiro, um copinho a cada intervalo de tempo de acordo com a necessidade do dia. Onde quero chegar que isso? Que talvez a afirmação do amadurecimento esteja correta.

Não quero pagar de “ah, como eu sou maduro”, até porque estou um pouco longe disso, mas, parei pra pensar que do tempo que passei a gostar de café, aproximadamente 3 anos, muita coisa mudou na minha vida, e sim, eu sinto que amadureci, ou, usando o outro exemplo, virei gente grande. Eu sou a mesma pessoa de sempre, o mesmo menino que adora parques de diversões e ainda é fã da Xuxa aos 25, mas eu sinto que por dentro muita coisa mudou. Coisas perceptíveis aos mais próximos. Tenho um aplicativo onde vejo tudo o que postei nas redes sociais nos últimos 7 anos, é praticamente todos os dias tenho uma prova de como eu nunca mudei, eu só não estou igual.

Há três anos atras eu tinha muita insegurança, eu ainda não tinha certeza do que queria pra vida, hoje eu ainda não tenho uma certeza absoluta (aliás, é difícil ter), mas eu diria que estou meio caminho andado. Eu não tinha certeza se as minhas amizades, se as pessoas mais próximas de mim, estariam comigo depois de tanto tempo, principalmente porque os mais próximos estavam longe de São Paulo. Três anos depois eu vejo que nunca mudou nada, aliás, só fortaleceu. Alguns voltaram, outros também foram pra longe, mas sempre estamos unidos. Se eu puder escolher, tenho certeza que não mudaria nada no que tenho hoje neste quesito, as pessoas que hoje são próximas a mim são maravilhosas, e o grande defeito delas é não terem defeitos (Roxanne vibes).

Voltando ao ponto inicial do nosso assunto, o café, também podemos igualar situações da vida aos tipos de café (não encontrei palavra melhor). Temos os dias azedos, os doces, os frios, os quentes (não me refiro a metereologia, que aliás, por mim poderia ser sempre fria), e esses dias nos ensinam o rumo que devemos tomar em nossas vidas. Há três meses eu dei um grande passo na minha vida, me demiti de uma empresa que por anos me fez muito bem, fez parte e foi a grande responsável pelo meu amadurecimento. Devo muita coisa a ela. Eu entrei sendo um menino bobo e totalmente desestruturado,  saí no auge do stress mas com uma ótima bagagem de experiência e maturidade.
Embora as controvérsias, não desejo o mal a ninguém dali, uma que acredito que quando se deseja o mal, você se cerca de mas energias que voltam pra você, e, porque por anos eu fui feliz naquele lugar e com aquelas pessoas, desejar que tudo aquilo se acabe, por mais que alguns infelizmente mereçam, desejar o mal nunca é a melhor opção. Hoje trabalho em casa, aliás, sempre me via trabalhando de casa, acho um avanço incrível que a “era digital” nos trouxe. Sei que não vou me sustentar pra sempre, e, que preciso crescer, por isso também busco oportunidades presenciais. Pra quem me conhece ou já leu por aqui, sabe que eu odeio rotina, não me imagino trabalhando em escritório pro resto da vida, mas infelizmente perdi o tempo da minha vida no Playcenter ao invés de descobrir isso aos 16 anos quando ainda dava tempo de mudar e decidir o que quero. Aos 25 preciso dançar conforme a música, e, ir no caminho mais convencional ao dinheiro: trabalhando 5 dias por semana em horário comercial, batendo ponto e levando marmita. Se o amadurecimento que eu digo ter tivesse vindo a esta época, com certeza as coisas hoje seriam muito diferentes. Eu sempre disse que queria ter a oportunidade de voltar a faixa dos 16, 18 anos, não mudaria muita coisa, mas direcionaria melhor a área acadêmica e a profissional, que por muitos anos foram empurradas com a barriga.

A convivência é tão natural que eu sei que muitos amigos lerão esse post e vão pensar: “ah, que mentira, ele não mudou nada”, é como quando uma pessoa que vemos todos os dias faz dieta, faz parte da nossa rotina tão naturalmente que não percebemos, mas quando encontramos qualquer um que não vemos há um tempo e que tenha feito a mesma dieta, de cara percebemos as mudanças, é assim que talvez algumas pessoas me percebam. Hoje converso com algumas pessoas que no passado já briguei por besteira, ou que simplesmente não gostava delas por motivos banais, acredito que isso faça parte do amadurecimento.

Bom, já passa das 3:00, amanhã tenho compromissos, por isso preciso dormir. Queria falar muito mais, outras coisas que sinto, abordar outros assuntos, mas o post ficaria muito grande, prometo que volto em breve e concluo meu pensamento. E não se preocupem, o dihzao crianção ainda mora aqui dentro e vai continuar fazendo as piadas sem graça e usando memes para se expressar. Por ora é isso, é, para encerrar, vamos tomar um café? Só marcar que eu vou. ;)