Oi manas apaixonadas, tudo bem?
Vim falar sobre relacionamentos, não sei se já abordei esse
assunto aqui no blog, mas nestes últimos dias eu tenho pensado em algumas
coisas e resolvi expô-las.
Eu nunca estive em um relacionamento, pelo menos em um
relacionamento duradouro ou que enfatize uma relação madura. Eu tive ‘casos’, e
nesses casos, eu acredito que não dei a atenção necessária, ou melhor, a
reciprocidade necessária para que eles tenham sido saudáveis e duradouros. O
que me faz pensar se eu realmente nasci pra isso ou não.
As vezes ouço músicas amorosas e morro de vontade de ter um
namorado para postar fotos com essas letras, para fazer declarações, dar
presentes, e tudo o que contém no ‘kit namoro’ (na verdade, eu tenho músicas
pra todas as etapas do namoro: começo, meio e fim, hahaha), mas, ao mesmo tempo
me desanima muito quando me deparo com certas coisas que acontecem em
relacionamentos próximos e penso que talvez eu tenha que conviver com isso. Já
aconteceu de eu pensar ‘e se eu namorasse fulano de tal’, e eu fui criando um
bicho na minha cabeça, ex: ele mora longe, ele trabalha, ele estuda até x hora,
e na mesma hora eu desisti do assunto e nunca mais fiz essa simulação, haha.
É fato que eu sou uma pessoa mole e estagnada, eu
dificilmente corro atrás, mas não porque eu me ache importante o tamanho de não
precisar correr atrás, e sim por um histórico, sempre foi assim. Conheço
pessoas novas via internet e não tenho ‘coragem’ de conhecê-las pessoalmente
(talvez coragem não seja a palavra certa, podemos substituí-la para vontade,
talvez). Ah, estou falando no sentido beijo-sexo, e não no sentido amigável.
Mas me decepciona como o ~mundo gay~ hoje em dia ou quer namorar por namorar,
ou quer sair beijando todo mundo, eu não sou assim e nem pretendo mudar só para
entrar pro ranking das pessoas que tem um namorado ou das que beijam milhares a
noite e ostentam isso.
Costumo sair para balada para me divertir e beber,
dificilmente rola de ficar com alguém, uma que eu não sei chegar em ninguém,
outra que eu não dou muito espaço. As vezes acontece, como até tive casos
recentemente, mas são atípicos comparado aos 6 anos que frequento ~baladas~
(acho esse termo tão teen).
Ontem expus no snapchat que eu tenho três tipos de crush: os
que não me querem, os que moram longe e os que são famosos, mas na verdade tem
bem mais que isso. Tem os que eu não tenho coragem de chegar, tem os que são
heteros, tem os que são enrustidos e tem os que eu quero casar mas eu tenho que
trata-los como uma pessoa normal do meu ciclo de amizade, mas, sinceramente,
isso é tão adolescente que eu deveria ter vergonha de falar sobre isso nesse
site. Eu, com 24 anos falando de >crush<, no futuro eu lerei isso com uma
mão tampando os olhos e a outra a cara de tanta vergonha, mas, já que iniciei,
vamos lá: eu adoro me contradizer, porque ao mesmo tempo em que não almejo um
relacionamento, eu fico afim real de algumas pessoas que se elas me topassem eu
diria SIM na hora (mentira, não é bem assim, mas eu adoro exagerar).
Acho que de tanto assistir animações e filmes da Xuxa eu
espero um príncipe encantado pra minha vida, haha, é cada ideia errada que eu
tenho. Ou então não, as vezes eu tenho medo do que eu não conheço, ou ainda
pior, medo de amar.
Será? Veremos.
Como eu disse, não estou procurando nada. Não costumo
acreditar em destino, mas sei que a vida às vezes nos faz umas surpresas, e tem
muita coisa que eu espero realizar até os 30, conhecer alguém de verdade está
nos planos, mas nem perto do topo do ranking, por isso vou aguardar com
naturalidade esse capítulo da minha vida acontecer, eu prometo que quando
acontecer eu volto aqui pra contar pra vocês. ;)
Ah, e antes de encerrar o post, quero deixar salvo que: é
possível ser feliz sozinho sim (dizem que é frase de mal amado, mas se quiserem
me rotular, vai de mente de vocês).
bêjo!